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Chega quer que Açorianos vivam "sem ser de mão estendida"

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O deputado do Chega/Açores Carlos Furtado declarou hoje que o objetivo de se reduzirem os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) na região passa por dar condições para que os cidadãos vivam "sem ser de mão estendida".

"Há pouca coisa mais humilhante do que viver de mão estendida. As pessoas têm dignidade, a dignidade não pode ser trocada por subsídios", considerou Carlos Furtado.

O deputado e presidente do Chega no arquipélago falava no parlamento regional, no encerramento de três dias de debate do Programa do novo Governo dos Açores, composto por PSD, CDS e PPM e viabilizado parlamentarmente por Chega e Iniciativa Liberal.

Para Carlos Furtado, a "herança" deixada pela governação do PS indica que "não será fácil" governar os Açores nos próximos anos, mais a mais com o "maldito vírus vindo da China, tão comunista quanto capitalista".

"Não será fácil levar por diante uma governação de quatro anos quando a herança que os senhores recebem é uma herança de finanças públicas sufocadas, endividadas", declarou ainda, dirigindo-se à bancada do executivo.

O PS perdeu em outubro, nas legislativas regionais, a maioria absoluta que detinha nos Açores há 20 anos, elegendo 25 deputados.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD um acordo de incidência parlamentar com o Iniciativa Liberal (IL), somando assim o número suficiente de deputados para atingir uma maioria absoluta (29 parlamentares).

O Programa do Governo Regional está a ser discutido desde quarta-feira no parlamento açoriano, na Horta, e é votado ainda hoje.

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