Miguel Albuquerque diz que a compra da maioria do capital Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), operador que explora o Centro Internacional de Negócios da Madeira, por parte do Governo Regional - e que o líder parlamentar do PS-M já apelidou de negociata da década - foi uma “sugestão e recomendação da União Europeia” que vai ser cumprida, mas cujo valor da aquisição ainda não está decidido: “Vamos apresentar no momento oportuno”.

O governante rebate as críticas vincando que o montante “vai ser objecto de escrutínio público" e, que posteriormente, "será homologado" pelas entidades fiscalizadoras, designadamente pelo "Tribunal de Contas”, num processo norteado pelo “rigor” e pela “transparência”, disse há instantes durante uma visita à nova fábrica de cerveja artesanal, a Almirante do Atlântico.

Questionado pelos jornalistas se essa aquisição pode trazer vantagens num novo modelo de gestão, o governante foi cauteloso: “Pode ser e pode não ser".

E explicou porquê: "O sector público tem procedimentos que tornam mais morosos que temos de evitar, mas do ponto de vista do complexo de esquerda pode ser que acabem de nos xingar e de nos massacrar porque o que é preciso é manter a Zona Franca, porque por eles já tinham destruído tudo”.