Madeira

Albuquerque elogia “esforço conjunto e concertado” com a República em "desmistificar as mentiras e as falsidades” sobre o CINM

Governo Regional quer fechar, ainda este ano, a aquisição do capital privado da SDM

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Miguel Albuquerque espera ver resolvido ainda este ano a negociação de aquisição do capital da entidade concessionária do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), a Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), conforme é exigido por Bruxelas.

“Vamos cumprir a determinação da União Europeia na aquisição do capital da SDM. O Governo [Regional] vai comprar a parte do capital aos privados”, negociação que Albuquerque pensa “encerrar até ao fim do ano e depois vamos apostar e reforçar a competitividade do CINM”, adiantou o presidente do Governo Regional, à margem da visita realizada a escola de Câmara de Lobos.

Albuquerque aproveitou para elogiar o Governo da República neste processo, ao registar que “tem havido um esforço conjunto e concertado com o Governo Regional no sentido de fazer ‘forcing’ junto de Bruxelas tendo em vista desmistificar as mentiras e as falsidades que se pôs a correr em relativamente ao CINM”, disse.

Albuquerque considera que a situação actual do CINM “é de reiterado esclarecimento” como “centro de negócios que visa suprir as carências de uma região ultra-periférica” e não como offshore. Aliás, garante haver “absoluta transparência” e cumprimento com as regras impostas e fiscalizadas por Bruxelas. “Está inserido no quadro dos regulamentos e das leis da União Europeia”.

O presidente do Governo Regional diz mesmo que o CINM é “muito importante até para a concretização da política nacional em termos de desenvolvimento e crescimento económico”, ao lembrar o recente sucesso do Registo Internacional de Navios da Madeira que “é algo que Portugal tem que se orgulhar”. Ou não fosse o MAR “o terceiro em arqueação bruta com quase 16 milhões de tonelagem” e com mais de 600 navios de alta tonelagem registados e cerca de 3 mil tripulantes.

Para Albuquerque foi o MAR quem deu “projecção da política do mar em Portugal” fruto também das “alterações que conseguimos fazer com muito custo na Assembleia da República” onde “demos passos muito significativos para reforçar essa competitividade”, lembrou.

Por agora “a expectativa é que os armadores alemães continuem a fazer registos aqui” na esperança assumida de atingir as 2 mil embarcações registadas.

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