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Museus da Região com mais visitantes em 2019

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A Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) disponibilizou hoje no seu portal a Série Retrospectiva da Cultura, Desporto e Lazer actualizada com os dados de 2019.

Nesta série é revelado que os museus da Região tiveram mais visitantes do que em 2018 e as galerias de arte realizaram menos exposições. No Inquérito às Galerias de Arte e Outros Espaços de Exposições Temporárias de 2019 foram inquiridos 34 estabelecimentos em actividade na RAM, que realizaram 261 exposições (-6,1% que no anterior), nas quais 1 501 autores expuseram 6 752 obras (8 939 obras em 2018). De salientar que o aumento de autores representados (+15,6% que em 2018) não significou um aumento de obras expostas, antes pelo contrário, houve uma diminuição de expressão considerável (-24,5%).

No que se refere ao Inquérito às Publicações Periódicas foram apuradas 27 publicações periódicas em 2019 na RAM, correspondentes a 899 edições, 6,2 milhões de exemplares de tiragem global e 4,0 milhões de exemplares de circulação total, dos quais foram vendidos 3,7 milhões de exemplares. Face ao ano transato, registaram-se diminuições nas edições (-0,8%), na tiragem total (-6,3%), na circulação total (-13,2%) e nos exemplares vendidos (-15,3%).

Já os cinemas e espectáculos ao vivo tiveram com mais espectadores. A DREM revela que em 2019, contabilizaram-se 17 347 sessões de cinema na RAM, menos 0,6% que no ano anterior. O número de espetadores aumentou para os 279 mil e as receitas de bilheteira para 1,4 milhões de euros, representando acréscimos de 5,2% e 5,5% face a 2018, respetivamente. O ano de 2019 fica assim marcado pela retoma da tendência crescente que estes dois últimos indicadores vinham apresentando desde 2014 e que foi interrompida em 2018.

Foram promovidas 1 322 sessões de espetáculos ao vivo em 2019, com um total de 423,4 mil espetadores, dos quais 71,2 mil pagaram bilhete, gerando uma receita de 938 mil euros. Em comparação com 2018, verificaram-se acréscimos nas sessões realizadas (+11,8%), nos espetadores (+32,3%), nos bilhetes vendidos (+7,3%) e nas receitas de bilheteira (+28,0%).

No ano em referência, os jardins botânicos e aquários considerados para a RAM foram visitados por 715,1 mil pessoas (‑0,2% face a 2018), na sua grande maioria estrangeiros (87,1%).

Finalmente, as despesas com cultura e desporto e o seu o peso no total das despesas das Câmaras Municipais cresceram. Segundo os resultados do Inquérito ao Financiamento Público de Atividades Culturais, Criativas e Desportivas pelas Câmaras Municipais (IFAC) de 2019, as despesas em atividades culturais, criativas e desportivas das Câmaras Municipais naquele ano ascenderam a 12,0 milhões de euros, significando um aumento de 9,6% face a 2018. Este aumento resultou do acréscimo de 11,1% verificado nas despesas correntes, que representavam 96,7% das despesas totais. Note-se que as despesas de capital, além de pouco expressivas (3,3% do total), diminuíram 19,9% relativamente ao ano precedente. Em 2019, o peso das despesas com cultura e desporto nas despesas totais ascendeu aos 6,4%, +1,1 pontos percentuais que em 2018, constituindo-se como a percentagem mais elevada dos últimos sete anos.

Do total das despesas com cultura e desporto de 2019, 73,3% tiveram como destino as atividades culturais e criativas (equivalendo a 8,8 milhões de euros) e os restantes 26,7% o desporto (3,2 milhões de euros). Em ambas as atividades registaram-se aumentos face a 2018: 5,4% na cultura e 23,2% no desporto. Assim, o peso das despesas em cultura face ao total de despesas das Câmaras da Região foi de 4,7%, enquanto no caso do desporto não ultrapassou os 1,7%.

Por domínios, e no caso das despesas culturais e criativas, evidenciam-se as afetas às “Artes do espetáculo”, com um peso de 42,9% do total das despesas em cultura (3,8 milhões de euros), seguindo-se as “Atividades interdisciplinares” com 18,6% (1,6 milhões de euros) e as de “Património cultural” com 13,5% (1,2 milhões de euros). No caso das despesas em desporto, destacam-se as relativas às “Associações desportivas”, que corresponderam a 40,1% das despesas totais em desporto (1,3 milhões de euros) e às “Atividades desportivas”, que representaram 38,2% (1,2 milhões de euros).

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