O presidente do Governo Regional salientou hoje que “mais uma vez a RAM enfrenta os problemas com realismo e responsabilidade”. Palavras proferidas na sessão de encerramento da apresentação do Plano da Saúde para o Outono/Inverno, que decorreu no Auditório do Centro de Estudos História do Atlântico, no Funchal.

Face ao “recrudescimento dos casos de infecção em todo o mundo e, em particular, em Portugal”, Albuquerque apontou três desafios.

Primeiro o “sentido de responsabilidade da população”. Neste particular Miguel Albuquerque volta a apelar que sejam mantidas “as atitudes de responsabilidade e de prevenção através do tempo, ou seja, não relaxar”, avisou. Em segundo, assume ser importante “as pessoas perceberem que a situação que vamos ter – lá para Dezembro e Janeiro -, como é previsível, do aumento dos casos de gripe e das doenças respiratórias, obriga a um esforço acrescido”. Antevendo os picos da gripe entre o final do ano e início do próximo, Albuquerque antecipa que será um período de “maior exigência na capacidade de resposta e de maior pressão sobre os serviços de saúde”, considerando por isso essencial uma informação clara para que se evitem situações de “pânico” junto da população.

Em terceiro, realça ser “importante continuarmos a ter presente que a prioridade deste Governo Regional é a Saúde. A salvaguarda da saúde e da vida dos nossos concidadãos”, declarou durante a intervenção proferida no final da apresentação do Plano da Saúde para o Outono/Inverno 2020/2021.

Assegurou ainda que o seu governo continuará a fazer “tudo o que fôr necessário no sentido de alocar recursos necessários para combater os desafios internos nos próximos meses”.

Não deixou de também elogiar a “perseverança e o sentido de serviço público dos profissionais de saúde”, profissionais de “excelência” que muito contribuem para a “confiança” reinante na Região face ao “flagelo” da pandemia.

“Planeamento, prevenção e prevenção” são os três eixos que Albuquerque elogia do Plano apresentado, “plano com linhas estratégicas muito importantes” que podem ser adaptadas consoante a evolução da situação sanitária.

Quanto ao número de casos de infecção registados na Região, considera ser “proporcional ao número de entradas” e como tal “é normal”, afirmou.

Por último, reforçou a ideia de que “é fundamental nós na Região continuarmos a manter as medidas profilácticas e preventivas decretadas pela Autoridade de Saúde Regional”, concluindo com uma garantia: “A população pode ter confiança no sistema”.