“Ao contrário do que falsamente disse Célia Pessegueiro ao DIÁRIO, o PSD considera ser de todo o interesse da Ponta do Sol, a construção de uma nova esquadra. Mas tem razões para colocar questões quanto a localização escolhida”. É desta forma que os social-democratas locais reagem.

E prosseguem: “Como tem sido apanágio desta vereação, a documentação chegou em cima da hora (noutras situações chegou a ser entregue depois do prazo legal), não tendo o PSD tempo para uma adequada análise da situação. E desde logo nos parece que este assunto merece uma discussão mais alargada, uma vez que o que está em jogo é a cedência de um espaço privilegiado do nosso Concelho, onde já foi feito investimento para a criação de um jardim, parque infantil e estacionamento de usufruto público”, justifica a tomada de posição.

Ademais consideram que “não existem pareceres externos (que são vinculativos) que validem a escolha da parcela de terreno”. Ainda mais, sublinham, “por se tratar de terreno junto a ribeira. Queremos nos assegurar de que em caso de intempérie, a PSP está pronta para ajudar, e não precisa ela própria de ajuda”.

Consideram que a forma “apressada e atabalhoada” como o executivo PS encontrou um local para a futura esquadra “leva-nos a crer que que se trata de uma agenda meramente política e não no interesse do bem comum, dado que estamos em vésperas de actos eleitorais importantes, tanto em termos regionais, como nacionais”.

Esclarecem que não existe qualquer “ciúme” ou por outro qualquer sentimento tal como a presidente do município alimentou ontem para que tenham para terem votado contra.

“Este discurso infantil é feito pela senhora [presidente] que se recusa, não raras vezes, a dar continuidade ao que teve início antes de si. A mesma senhora que já há ano e meio se vangloriava de “desbloquear um problema que perdurava há muitos anos”. Quantas vezes vai a Senhora Presidente dizer que desbloqueou o mesmo problema?”, questionam num extenso comunicado que o nosso jornal teve acesso.

Reclamam que Célia Pessegueiro apenas “executou 27% do investimento a que se propôs no seu próprio orçamento” e de ter criticado “ferozmente a existência de uma divida de terceiros ao município (que vinha a diminuir), e que sob o seu mandato viu essa divida agravar-se em 42%”.

O PSD chama a atenção da população para estes factos, referindo que “o forte da Senhora Presidente e dos seus apoiantes é apenas a retórica, o discurso enganador, o lançamento de rumores nas redes sociais, a distorção da realidade, as desculpas e o sacudir de responsabilidades”.