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Cláudia Azevedo designada para a presidência executiva da Sonae

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Os acionistas da Sonae SGPS elegeram o novo Conselho de Administração do grupo para o quadriénio 2019-2022, que é alargado de oito para 10 elementos e passa a ter Cláudia Azevedo na presidência executiva.

Em comunicado ao mercado, a Sonae informa que Paulo Teixeira de Azevedo, Ângelo dos Santos Paupério, José Manuel Neves Adelino, Margaret Lorraine Trainer, Marcelo Faria de Lima, Carlos Moreira da Silva, Fuencisla Clemares, Philippe Haspeslagh, Cláudia Teixeira de Azevedo e João Dolores compõem o novo Conselho de Administração.

Os membros eleitos para integrar o Conselho de Administração da Sonae decidiram designar para ‘chairman’ Paulo de Azevedo e constituir uma comissão executiva com Cláudia Azevedo, na presidência, e João Dolores.

Em julho de 2018 tinha já sido anunciado que Cláudia Azevedo - a filha mais nova de Belmiro Azevedo, que morreu em novembro de 2017 - sucederia na presidência executiva do grupo ao irmão Paulo Azevedo e a Ângelo Paupério, que partilhavam o cargo. Paulo Azevedo mantém-se, contudo, na presidência não executiva do Conselho de Administração, cargo que ocupa desde 2015.

Esta é a primeira grande mudança do grupo após a morte de Belmiro de Azevedo.

A sucessão na liderança da Sonae foi feita a pedido da Efanor (que detém 53% da Sonae SGPS, 63% da Sonae Capital e 69% da Sonae Indústria), “na sequência da vontade manifestada pelos engenheiros Paulo Azevedo e Ângelo Paupério de, após o termo do atual mandato, passarem o testemunho das funções executivas até agora exercidas”.

Nos últimos anos, Cláudia Azevedo foi presidente executiva da Sonae Capital (empresa com negócios em hotelaria, ‘fitness’ e energia), cargo a que, entretanto, renunciou para preparar a presidência executiva da Sonae SGPS.

Os acionistas da Sonae aprovaram ainda a proposta da administração da Sonae SGPS de distribuição aos acionistas de um dividendo bruto de 0,0441 euros por ação, mais 5% do que no ano anterior, correspondendo a um ‘dividend yield’ de 5,4% face à cotação de fecho de 31 de dezembro de 2018 (0,81 euros) e a um ‘payout ratio’ de 42% face ao resultado direto atribuível aos acionistas da Sonae.