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Manifestações e greves no Iraque fecham campo de pretróleo

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Centenas de iraquianos bloquearam hoje pelo segundo dia o acesso a um campo de petróleo no sul do país, onde muitas cidades continuam paralisadas por um movimento de contestação desencadeado há três meses.

O campo de Nassíria, a 300 quilómetros a sul de Bagdade, que produz 82.000 barris por dia, foi fechado por um “sit-in” (protesto sentado) de manifestantes que reclamam empregos, indicaram quadros do setor petrolífero.

Trata-se da primeira interrupção do fluxo de petróleo no Iraque, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), depois do início, em 01 de outubro, de uma revolta inédita em décadas contra o poder acusado de corrupção e incompetência.

As repartições e as escolas estão fechadas na maioria das cidades do sul iraquiano, há quase dois meses consecutivos.

Hoje, em Diwaniya, os manifestantes declaram de novo “greve geral” para pressionarem as autoridades em pleno marasmo, escreve a AFP.

Sob a pressão da rua, o primeiro-ministro, Adel Abdel Mahdi, demitiu-se no fim de novembro e as principais instituições permanecem incapazes de chegar a acordo sobre o nome do futuro chefe do Governo.