Madeira

Grupo Café do Teatro sugere leilão de espaços das ‘Barraquinhas de Natal’

Foto Arquivo
Foto Arquivo

Conforme noticia o DIÁRIO na edição impressa desta terça-feira, a Câmara Municipal do Funchal decidiu não autorizar as tradicionais barracas de Natal montadas pela Secretaria Regional do Turismo de Cultura na Placa Central nos moldes que estavam previstas na Avenida Arriaga. Como reacção, Eduardo Jesus já reagiu e transferiu a festa para a Praça do Povo.

Nas primeiras horas de hoje este está a ser um dos assuntos do dia nas conversas da cidade e nas redes sociais, embora haja alguma cautela nas abordagens. Uns dizem que se trata de mais um episódio na ‘guerra’ Governo-CMF, outros dizem que se trata de uma questão de justiça para com os restaurantes e bares que pagam impostos e outros há que contestam a decisão da CMF, acusando a autarquia de estragar o Natal aos madeirenses.

Um dos empresários que reagiu há instantes nas redes sociais foi Dário Silva, responsável pelo Grupo Café do Teatro. “Na minha opinião acho que seria fácil de resolver o assunto das “Barraquinhas de Natal” e dou aqui a minha Sugestão/Solução”, começa por escrever, passando a dar a sua visão sobre o assunto: “Por um total de 25 barraquinhas na Placa divididas... (X) para doçarias, (X) para Frutas, (X) para bares (Ponchas, Cervejas etc) (X) para flores etc. Fazer um LEILÃO onde todas as empresas já inscritas e com as suas contribuições pagas (Finanças e Segurança Social) pudessem licitar (Isto acontece em muitas Festas de Municípios na RAM por isso é perfeitamente normal). Assim ficava revolvido o assunto e a População ficava toda satisfeita! ...na Madeira penso que existe mais de 4 mil bares e restaurantes e 95% querem uma Barraquinha... com esta solução... ficava resolvido!”, conclui.

Conforme também revelou ontem o DIÁRIO, uma série de empresários ligados a estabelecimentos de restauração e diversão nocturna no Funchal manifestaram descontentamento com o ‘Mercadinho de Natal’ por entenderem que as ‘barraquinhas’ se traduzem em concorrência desleal para os seus negócios.

Mais enviaram uma carta ao Governo Regional e à Câmara Municipal do Funchal requisitando uma reunião urgente e ameaçando com uma providência cautelar em tribunal de forma a travar a iniciativa do executivo madeirense.

De resto, sem consenso à vista, e com a CMF a dar 24 horas para que as barraquinhas já montadas sejam retiradas, o Governo garante, conforme escreve o DIÁRIO, que “vai haver Festa”, com a montagem de todas as 50 barracas na Praça do Povo.

Um assunto que promete continuar dar que falar.