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Fazer mais e melhor

No final do intenso ano eleitoral de 2019, o que fica para a Região Autónoma da Madeira, para Portugal

Nas eleições europeias de Maio, o PS Madeira obteve o seu melhor resultado eleitoral desde 2005 e elegeu como eurodeputada a Sara Cerdas, uma jovem com um currículo académico, profissional e associativo exemplar e que, na sua ainda curta passagem pelo Parlamento Europeu, já deu boa prova de que está verdadeiramente ao serviço da Região. Esse facto fica bem demonstrado pelas Comissões que integra, em áreas prioritárias e fundamentais para a Região como a Saúde, o Ambiente, os Transportes e o Turismo, e pelas Delegações a que pertence, com relações estreitas com as nossas comunidades da África do Sul e da Venezuela. O futuro confirmará o que sempre dissemos: a Sara Cerdas foi uma óptima escolha - primeiro do PS e depois da Região. Nas eleições nacionais, o resultado do PS na Região, que garantiu, pela segunda vez na nossa História, a eleição de 3 deputados do PS, confirmou que os madeirenses reconhecem que durante os últimos 4 anos os deputados eleitos pelo PS Madeira cumpriram os seus compromissos com a Região e nesta legislatura comprometem-se a fazer mais e melhor. O número de deputados cresceu e, com ele, a dimensão da nossa responsabilidade também. No panorama nacional, o PS venceu as eleições e assegurou novamente condições para governar o país, pelo que será fundamental que durante os próximos 4 anos sejamos mais capazes de encontrar soluções efectivas para os problemas da Madeira e do Porto Santo, como fizemos em relação aos problemas do país e da nossa população. Com uma salvaguarda: a de que é fundamental clarificar o que efectivamente são responsabilidades do Governo da República - e não é a lista da realidade deturpada que o PSD apresentou aos madeirenses até aqui.Nas eleições regionais, o melhor resultado da História do PS Madeira é motivação quanto baste para continuarmos o nosso trabalho. O resto da história já todos conhecem - o CDS tinha duas opções: viabilizar um verdadeiro governo de Mudança na Região, ou permitir a continuidade de um governo com 43 anos e que durante os últimos 4 não foi capaz de resolver os problemas que enfrentamos. O CDS confirmou o que sempre dissemos: votar no CDS, desde 2015 e seja em que eleições forem, é o mesmo que votar no PSD. Até aqui, nada se sabe das negociações e acordos entre PSD e CDS Madeira que não passe da distribuição de lugares, incluindo a criação de novos, sem que isso se traduza em potenciais soluções futuras para os nossos problemas. No ciclo político que agora se abre, ao PS Madeira compete assumir a responsabilidade que lhe foi conferida de liderar a construção de uma verdadeira alternativa política que assegure uma Mudança efectiva na Região e que venha a ser maioritária no parlamento em futuras eleições. Os madeirenses e porto-santenses já expressaram maioritariamente a 22 de Setembro que não estão com o PSD; agora, resta-nos continuar a trabalhar para que isso corresponda também à respectiva representação parlamentar. No PS Madeira, a palavra de ordem é a de sempre: trabalhar, trabalhar, trabalhar. Fazer mais e melhor - seja no Parlamento Europeu, na Assembleia da República, ou na Assembleia Legislativa Regional; seja nas Câmaras Municipais, ou nas Juntas de Freguesia; sejamos dirigentes, militantes, simpatizantes, ou eleitores do PS. 2019 foi um ano político longo, muito longo - mas o Futuro será ainda mais e temos de continuar à altura das nossas responsabilidades. É esse o nosso maior desafio e estou certo de que o superaremos.