Madeira

Governo Regional atribui amanhã Medalhas de Mérito Turístico

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O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, preside, amanhã, dia 27 de setembro de 2018, pelas 11h30, na Fortaleza do Pico, no Funchal, à cerimónia de entrega das Medalhas de Mérito Turístico, iniciativa integrada nas comemorações do Dia Mundial do Turismo.

As Medalhas de Mérito Turístico – atribuídas, anualmente, pelo Governo Regional, no Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta quinta-feira, dia 27 de Setembro – distinguem, este ano, 25 personalidades e instituições, pelo seu contributo ao sector.

Medalhas que reconhecem, simbolicamente, o papel de todos aqueles que dão e que deram o seu melhor, em prol do sucesso do destino Madeira, numa atribuição que decorre ao abrigo do artigo 3.º do Decreto Regional n.º 15/79/M, de 28 de agosto, aprovada em Conselho de Governo.

Crescendo, este ano, em 5 distinções face a 2017, a lista de homenageados apresenta-se, em termos das actividades incluídas, transversal e diversificada, precisamente porque “o turismo faz-se com todos”.

A única Medalha de Ouro vai, este ano, para a Associação do Mercado Quinhentista, entidade reconhecida pelo seu trabalho ao nível do Mercado Quinhentista de Machico – evento apoiado pelo Governo Regional e integrado, aliás, no Calendário Anual de Animação do destino – mas, também, pela sua participação nas Comemorações dos 600 Anos.

Nas Medalhas de Prata, serão 14 os contemplados. Desde o Grupo de Folclore da Ponta do Sol à Banda Municipal do Funchal “Artistas”, as distinções, neste campo, abrangem guias intérpretes, agentes de viagens, directores hoteleiros e chefes de cozinha. Destaque-se, também aqui, a distinção do Comandante João Bela.

Serão 10 as Medalhas de Bronze a serem entregues, contemplando-se profissões como as de bordadeira, motorista de turismo, taxista e empregado de mesa.

Refira-se ainda que o agradecimento do Governo Regional, materializado na atribuição destas Medalhas, não se resume a este conjunto de pessoas e entidades, estendendo-se a todo um sector onde, felizmente, existem excelentes exemplos e referências que perduram para além do tempo.

Números do turismo

Embora com redução de dormidas e do número de hóspedes – 933.624 hóspedes (menos 0,8%) , 4.772.984 dormidas (-1%) e uma taxa de ocupação de 62,9% (-4%), a verdade é que os dados acumulados a julho, referentes ao turismo madeirense, tendo como fonte o Turismo de Portugal, permitem-nos constatar que mais uma vez o sector do Turismo resiste e até cresce face ao melhor ano de sempre – 2017. Isto porque o rendimento por quarto foi de 48,20 euros (+1,9%) e os proveitos totais ascenderam a 247,707 milhões de euros (+4,2% do que no ano anterior).

Com efeito, numa leitura aos dados acumulados, é possível verificar que, nos primeiros 7 meses do ano, continuamos a crescer nos proveitos e na rentabilidade por quarto e que, no caso das quebras verificadas, face ao período homólogo, nos principais indicadores de produção, estas não chegam ao 1% na leitura respeitante ao total do alojamento turístico na Região (Hotelaria + Alojamento Local com mais de 10 quartos + A Madeira é a Região do país com a segunda maior taxa de ocupação, apenas ultrapassada por Lisboa em 4 pontos percentuais (Lisboa com 74,5%, Madeira com 74,1%).

Refira-se ainda que a Madeira é a Região do país que apresenta o segundo melhor Rendimento por quarto, apenas ultrapassada por Lisboa (Lisboa com 76,4 euros, Madeira com 51,8 euros). A média nacional, sublinhe-se, +e de 49,4 euros por quarto.

Ou seja, sendo certo que a Madeira acompanha a tendência nacional de diminuição da produção turística (a média nacional aponta para quebras médias na ordem dos 2,1% nos hospedes e de 2,8% nas dormidas), ainda assim foi a região do país com a maior estada média e a segunda com a maior taxa de ocupação.

Verifica-se ainda a consolidação da recuperação do mercado alemão, que continua a crescer também neste mês de julho.

Refira-se sobretudo que a quebra das dormidas do mercado nacional em 22,7% na hotelaria regional – directamente associada a diversos factores que passam não só pelos elevados preços praticados na linha como pela progressiva instabilidade da oferta de lugares de avião, particularmente por parte da TAP – naturalmente que contribui para a performance global, que ainda mais fica penalizada com o ressurgimento em força de alguns mercados concorrentes que se apresentam com preços mais competitivos para os portugueses.