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Governo aplaude nomeação da portuguesa Catarina de Albuquerque para parceria da ONU

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O Governo português aplaudiu hoje a nomeação da portuguesa Catarina de Albuquerque como directora-geral da parceria das Nações Unidas “Água e Saneamento para Todos” e reiterou o seu compromisso com a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“O Governo português congratula-se com a nomeação de Catarina de Albuquerque para o cargo de directora-geral da “Sanitation and Water for all” (SWA)1, parceria global de Estados, organizações internacionais, sociedade civil e sector privado, sob a égide da UNICEF, que tem por missão trabalhar para alcançar o acesso universal a água potável e saneamento adequado”, afirma o executivo, através de um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Catarina de Albuquerque, recorda o Governo, foi a primeira relatora especial das Nações Unidas para o direito humano do acesso a água potável e saneamento, e desempenhou, desde 2015, funções como directora executiva da SWA, sendo agora a primeira mulher a ser nomeada directora geral da parceria.

O Governo de António Costa “reafirma o seu compromisso com a implementação da Agenda 2030” da ONU para o Desenvolvimento.

Segundo a nota do MNE, esta nomeação “vem reforçar a presença de nacionais portugueses em organizações do universo das Nações Unidas, facto que muito prestigia o país e ilustra o forte compromisso de Portugal com o multilateralismo”, em particular “num ano em que a comunidade internacional dá especial atenção ao Objectivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado com a Água (ODS 6), no âmbito da Agenda 2030”.

Em entrevista à Lusa esta quarta-feira, Catarina de Albuquerque disse ambicionar a realidade do mundo até 2030, garantindo que “não existe ninguém à face da Terra sem acesso a água e saneamento de qualidade e com dignidade”.

A responsável disse à Lusa que assume a presidência da parceria a 3 de Setembro, no que será um dos mais altos cargos ocupado alguma vez por um português na UNICEF (há cerca de duas décadas outra portuguesa ocupou um cargo num patamar idêntico).