Madeira

CDS justifica chumbo ao Orçamento com “incompetência” da Junta de S. António

Foto ASPRESS
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Os autarcas afectos ao CDS, na Junta de Freguesia de Santo António, reiteram que o seu chumbo ao Orçamento para 2018, em sede de Assembleia de Freguesia, “se deveu a manifestas incoerências detectadas no mesmo, fruto da incompetência do executivo daquela Junta de Freguesia”. É desta forma que Nelson Costa Ferreira e Albino Leça justificam a sua posição, acrescentando que se congratulam “pelo facto do executivo da Junta ter concluído a maioria das obras previstas para 2017, nos primeiros meses de 2018”.

“Mais reiteram que esse chumbo em nada esteve relacionado com os resultados eleitorais verificados nas últimas eleições, nem tão pouco por questões político-partidárias, como alguns quiseram vincular, usando dessa desonestidade como forma de escamotear o péssimo desempenho do executivo da Junta de Freguesia de Santo António na preparação de um documento de tamanha importância como é o Orçamento”, esclarecem através de comunicado.

No entanto, afirmam que a actual abstenção dos autarcas do CDS, que permite a viabilização deste Orçamento, justifica-se porque, apesar de não estar garantida a resolução de todos os profundos problemas que afectam aquela freguesia, é salvaguardado o apoio social às famílias que residem em Santo António - que o CDS encara como a maior das prioridades.

O comunicado termina com o CDS a acrescentar que os autarcas “recomendam ao executivo liderado por Rui Santos que no futuro, e ao contrário do que infelizmente se tem verificado, que as questões que dizem respeito à freguesia de Santo António sejam tratadas com o maior sentido de responsabilidade e com a necessária humildade e espírito de cooperação”.