Madeira

SESARAM anuncia 8º caso de Rotura de Aneurisma tratado com sucesso na Madeira

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A Unidade de Neurorradiologia do Serviço de Imagiologia do SESARAM, coordenada pelo médico neurorradiologista José Franco, realizou ontem (dia 13 de dezembro) mais uma intervenção bem-sucedida a um caso de aneurisma intracraniano diagnosticado no Serviço de Saúde de Região Autónoma da Madeira.

“A rotura de um aneurisma intracraniano é uma situação muito grave, que coloca em risco a vida dos doentes e deve ser tratada em tempo útil, até às 72h após o evento. Trata-se de mais um caso diagnosticado e tratado no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira”, explica uma nota do Gabinete de Comunicação do Serviço Regional de Saúde.

A resposta a esta emergência envolveu vários profissionais de diferentes especialidades do SESARAM. Concretamente foi efectuada uma intervenção endovascular intracraniana, realizada por uma equipa multidisciplinar composta por: um neurorradiologista, um anestesista, um técnico de diagnóstico e terapêutica (área da radiologia), um enfermeiro do laboratório de hemodinâmica e um enfermeiro de anestesia.

A intervenção contou ainda com a colaboração do médico neurorradiologista, Ângelo Carneiro, do Hospital de Santo António do Porto, que se deslocou à Região para acompanhar o procedimento, no âmbito de uma parceira entre Serviço de Neurorradiologia e o SESARAM. Este ano, é já o 8º caso que fez deslocar de imediato à RAM este neurorradiologista do continente português que, com a restante equipa multidisciplinar, procedeu à embolização do aneurisma.

A mesma nota sublinha que “o tratamento endovascular dos aneurismas cerebrais permite uma abordagem terapêutica eficaz e segura, associada a baixas taxas de morbidade e de mortalidade”.

No SESARAM os aneurismas diagnosticados são tratados pelo Serviço de Neurocirurgia, dirigido pelo neurocirugião Pedro Lima, com intervenção cirúrgica ou pela Neurorradiologia de Intervenção, de acordo com a indicação clínica (tipo de aneurisma). A realização destas consultas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, evitou a deslocação destes doentes e seus acompanhantes para o Continente português.

O comunicado realça ainda que “no Serviço de Saúde da RAM, nas situações urgentes (como foi o caso), nenhum doente fica sem tratamento e os tempos de resposta adequados têm sido garantidos”.