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CTT assumem liderança mundial do sector com as suas metas carbónicas

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Os CTT viram aprovadas as suas novas metas de emissões carbónicas pela SBTi – Science Based Target Iniciative. No setor das empresas Postais e de Expresso, a nível mundial, apenas três, incluindo os CTT, estiveram à altura de assumir este compromisso. Destas três empresas, os CTT foram os únicos do seu setor à escala mundial, a fixar metas científicas, não só absolutas mas também relativas.

A SBTi é uma iniciativa conjunta de quatro das mais reputadas organizações internacionais ligadas à sustentabilidade e ao ambiente, o UNGC (UN Global Compact), o CDP (Carbon Disclosure Project), o WRI (World Resources Institute) e o WWF (World Wide Fund for Nature).

A abordagem da SBTi promove a fixação de metas baseadas nos conhecimentos científicos mais avançados, com o objetivo de manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2 graus centígrados. É a iniciativa empresarial mais ambiciosa no domínio das alterações climáticas, a nível mundial.

As duas metas agora aprovadas são duas, a meta absoluta, implica a redução das emissões totais em 30%, no período entre 2013 e 2025 e a meta relativa, que implica a redução de 20% das emissões por carta ou encomenda, no mesmo período.

Os CTT lançaram no início do ano, o portfólio carbonicamente neutro da CTT Expresso, uma oferta comercial pioneira, em termos nacionais; têm tido uma penetração crescente do portfolio Eco no negócio do correio: o DM Eco representou 38% das vendas de correio publicitário endereçado no 1º semestre de 2017; utilizam eletricidade 100% renovável em todos os consumos da empresa, matéria em que os CTT são pioneiros em Portugal; operam a maior frota elétrica a nível nacional: crescimento de 8% no 1º semestre de 2017, num total de 323 viaturas; promovem a escolha pública participativa (uma abordagem única, a nível nacional) de projetos de compensação carbónica, como a recuperação de espécies fluviais em Portugal e preservação da mata atlântica, no Brasil; e lançaram a 4ª edição de “Uma Árvore pela Floresta”, uma iniciativa multipremiada, que nas edições anteriores plantou cerca de 11 mil árvores em Áreas Protegidas.

Para Francisco de Lacerda, Presidente Executivo dos CTT, “numa altura em que as consequências das alterações climáticas são cada vez mais dramáticas e ocupam um espaço crescente na agenda mediática e dos decisores públicos (a nível nacional, com os incêndios florestais e, internacionalmente, com os furacões, por exemplo), os CTT orgulham-se de estar na vanguarda destacada da comunidade empresarial, nacional e internacional.”

Para Alexander Lieke, do Comité de Direção da iniciativa Science Based Targets, “felicitamos os CTT – Correios de Portugal por terem visto aprovadas as sua metas de redução da emissão de gases do efeito de estufa. Estas metas estão em linha com o necessário para que o aumento da temperatura global se posicione abaixo dos 2 graus celsius. Ao garantir a sustentabilidade futura da empresa no processo de transição para uma economia de baixo carbono, os CTT estão a mostrar liderança no setor privado em Portugal.”