Madeira

Secretário mostra imagens da destruição das muralhas das ribeiras no 20 de Fevereiro

Sérgio Marques recorda parecer favorável da CMF ao projecto da obra de Santa Luzia

Foto Jorge Freitas Sousa
Foto Jorge Freitas Sousa

O secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus voltou a afirmar que o Governo Regional “não se sente confortável” e tem “muitas reticências” em relação à solução adoptada para a protecção da ribeira de Santa Luzia, no Funchal, mas garante que a obra avançou por uma questão de segurança.

Sérgio Marques foi questionado por Rui Barreto (CDS) sobre a opção do actual governo de manter o projecto, com cobertura das muralhas do brigadeiro Oudinot e travejamento de suporte e não ter optado, logo, pela protecção das serras.

O governante recorda que quando chegou ao governo o projecto estava pronto para adjudicação e aguardava desde 2011. Travar o projecto, garante, seria atrasar a obra mais dois ou três anos.

“Era imperioso, a bem da segurança da cidade, avançar com a obra”, afirma.

No entanto, sublinha que foram pedidas alterações ao projectista, que protegeram algum património histórico e que, para a ribeira de João Gomes haverá uma solução diferente.

Na resposta aos deputados, Sérgio Marques apresentou imagens das muralhas centenárias da ribeira de Santa Luzia que, no dia 20 de Fevereiro de 2010, não resistiram.

Sérgio Marques também recordou que, quando recebeu o projecto da ribeira, vinha acompanhado de um parecer favorável da Câmara Municipal do Funchal que nada tinha a opor à cobertura das muralhas e ao travejamento.