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JPP denuncia “injustiça” no zonamento de tarifários de Santa Cruz

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Paulo Alves, deputado do Juntos pelo Povo (JPP), alertou esta manhã em Santa Cruz para uma situação que já se arrasta há anos e que já foi alvo de denúncia por parte de moradores da Freguesia de Santa Cruz, da Junta de Freguesia e do próprio Grupo Parlamentar do JPP, relacionada com o zonamento de tarifário que “não respeita os reais limites das freguesias, prejudicando os residentes que ali vivem”.

Tutelada pela Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes, esta situação arrasta-se há vários anos. Segundo o deputado, em 2015 a Secretaria respondeu a um pedido da Junta de Freguesia, alegando “estar a decorrer a elaboração do PIETRAM - Plano integrado estratégico dos transportes da RAM - pelo que a sua questão será devidamente enquadrada nos desenvolvimentos daquele Plano.”

Mais tarde, em Fevereiro de 2016 a questão foi novamente abordada pelo Grupo Parlamentar do JPP que fez a mesma proposta de alteração “para que o zonamento de tarifário de Santa Cruz, coincidisse com os limites da Freguesia e sede de Concelho de Santa Cruz porque, aquilo que se verifica há anos!) é que, desde a Capela de Santo Amaro, qualquer residente paga menos para ir até Machico (concelho vizinho), do que ir até à sua freguesia tratar de documentação necessária para o seu dia a dia”, refere Paulo Alves, dando ainda o exemplo das crianças que pagam mais em transportes públicos dentro do próprio concelho.

O mesmo acontece com os moradores que vivem atrás do aeroporto, nas zonas do Moinho do Valente, Remédios, São Sebastião, Terça, Janeiro, Relação e João Frino, “zonas que pertencem a Santa Cruz e são consideradas zonas de Machico”, lamentando o facto de quase 2 anos depois, tudo continuar na mesma.

“O que é necessário para que o governo regional proceda às devidas alterações para que estas pessoas não continuem a sair prejudicadas?” questiona Paulo Alves que volta a alertar uma vez mais para esta situação, garantindo que dará entrada no parlamento regional “um diploma próprio a recomendar ao GR que faça as devidas alterações que mais não são do que uma medida de equidade e justiça para a população destas zonas que estão penalizadas há anos pelo desgoverno no âmbito dos Transportes”.