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Número de funcionários públicos aumentou 0,8% no terceiro trimestre para 661 mil

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O número de funcionários públicos cresceu 0,8% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado, para 661.419, segundo a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) divulgada ontem.

Em setembro havia, assim, mais 5.259 trabalhadores nas administrações públicas do que no mesmo mês de 2016, revelam os dados da publicação trimestral da Direcção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Os maiores aumentos homólogos verificaram-se no Ministério da Educação (mais 2.044 trabalhadores do que em setembro de 2016) e no Sector Empresarial do Estado (mais 1.089 funcionários).

Os contratos a termo na administração pública caíram em 670 face ao mesmo período do ano passado, para um total de 68.302. Já face ao trimestre anterior, a redução foi de 9.902 contratos a termo.

A SIEP revela ainda que, apesar da queda homóloga do número de funcionários, a comparação face ao final de 2016 e ao trimestre anterior, mostra que o número de funcionários públicos caiu 0,4% e 1,0%, respectivamente.

Os ministérios da Educação e do Ensino Superior foram os que mais contribuíram para a redução trimestral, com menos 5.709 postos de trabalho, “reflectindo a actividade do início do ano letivo 2017/2018, com os processos de colocação dos docentes contratados, dos técnicos superiores para actividade de enriquecimento curricular (AEC) nos estabelecimentos de ensino básico, secundário e superior”, lê-se no documento.

A DGAEP destaca ainda a saída definitiva de médicos nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, Entidades Públicas Empresariais (EPE) e Agrupamentos de Centros de Saúde, “por motivos de extinção da relação jurídica de emprego ou caducidade de contrato, entre outros”.

Por outro lado, verificou-se um aumento trimestral de 0,3% na administração local, para 112.059 trabalhadores, devido, sobretudo, a “novos contratos de técnicos superiores (1,3%) e assistentes técnicos (0,4%) para novas actividades culturais, turísticas e de construção”, explica o organismo.

Comparando com o período homólogo, o número de funcionários na administração local aumentou 1,9% (mais 2.059 trabalhadores do que em setembro de 2016).

Quanto aos salários, em julho a remuneração base média mensal situava-se em 1.459,1 euros brutos, uma subida de 1,3% em termos homólogos, “por efeito conjugado do impacto das políticas remuneratórias” e “da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”.

Já o ganho médio mensal (incluindo suplementos) situou-se em 1.686,9 euros brutos em Julho, indicando um aumento homólogo de 1,7%, pelos mesmos motivos.