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Baleia morta encalha em praia no Rio de Janeiro

A baleia, um macho da espécie jubarte, tem cerca de 30 toneladas e entre 13 a 15 metros de comprimento. FOTO Pablo Jacob
A baleia, um macho da espécie jubarte, tem cerca de 30 toneladas e entre 13 a 15 metros de comprimento. FOTO Pablo Jacob

Uma baleia jubarte, morta há vários dias e em decomposição, encalhou hoje na praia de Ipanema, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, noticiou a imprensa brasileira.

“(A baleia) está em um estado de decomposição bem avançado. Pelo seu estado, sem pele, inchada, pode ser que esteja morta há cerca de uma semana ou mais”, disse ao portal de notícia G1 Rafael Carvalho, biólogo que participa no projecto de monitoração de praias.

Carvalho, do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Faculdade de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), referiu que os especialistas estão a pensar colocar o animal num camião com a ajuda de um guindaste, para não partir a baleia ao meio.

A baleia, um macho da espécie jubarte, tem cerca de 30 toneladas e entre 13 a 15 metros de comprimento. A mandíbula do animal estava separada do corpo e foi retirada por homens do Agrupamento Especial de Praias.

Em Agosto, pelo menos três baleias jubartes encalharam na costa do Rio de Janeiro em apenas uma semana. As baleias apareceram em pontos diferentes no litoral do estado do Rio de Janeiro, nomeadamente em Búzios, Restinga de Marambaia e Ilha Grande.

Nesses episódios, duas foram resgatadas e voltaram para alto mar, e uma morreu. Uma quarta baleia apareceu morta próxima à Restinga de Marambaia. Segundo os investigadores, o animal morreu em alto-mar e foi trazido pelas marés.

Na altura, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) resolveu criar um protocolo de acção para resgate nestes casos. Representantes do quadro técnico deste órgão reuniram-se com representantes do laboratório Maqua da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, do Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio) e de empresas que atuam nas Baías de Sepetiba e de Ilha Grande para discutir e definir as acções em casos como o que hoje ocorreu em Ipanema.