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Secretário-geral da NATO renova apelo para “solução pacífica” da crise norte-coreana

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O secretário-geral da NATO reiterou hoje no Japão a sua posição face “à ameaça global” que a Coreia do Norte representa, e renovou o apelo para uma “solução pacífica” em vez de uma intervenção militar.

“Nós também estamos preocupados com o comportamento provocador e imprudente da Coreia do Norte”, que “representa uma ameaça direta” para o Japão e esta região, mas também “uma ameaça global”, declarou Jens Stoltenberg, em Tóquio, no discurso que proferiu diante de especialistas e responsáveis da Defesa do país.

No entanto, “não há necessidade de recorrermos ao uso da força armada”, afirmou o norueguês, defendendo que se deve “encontrar uma solução pacífica” para esta crise.

Stoltenberg repetiu que “a NATO apoia fortemente uma pressão política, diplomática e económica sobre a Coreia do Norte”, e insistiu na necessidade de se garantir que as sanções contra Pyongyang, aprovadas pela ONU em setembro, são “plenamente aplicadas e com total transparência”.

O secretário-geral da NATO tinha defendido que uma intervenção militar na Coreia do Norte teria “consequências desastrosas”, numa entrevista à agência France-Presse, em Bruxelas, em meados do mês.

“O uso da força militar terá consequências desastrosas, penso que ninguém quer verdadeiramente isso”, disse então o responsável pela Aliança do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).

“Os Estados Unidos têm o direito de se defenderem e aos seus aliados, mas simultaneamente estou completamente convicto de que ninguém quer uma solução militar”, considerou.