Madeira

Sevenair (Aerovip) vai contestar exclusão de concurso

Companhias foram notificadas hoje do resultado do concurso da linha área Porto Santo-Madeira

Foto DR/Bruno Sousa
Foto DR/Bruno Sousa

A Sevenair, empresa que detém a companhia aérea Aerovip, acaba de confirmar que recebeu ontem “o relatório preliminar relativo ao concurso público internacional para a exploração dos serviços aéreos regulares, em regime de concessão, na rota Porto Santo-Funchal-Porto Santo”.

A empresa vai aproveitar os cinco dias que tem disponível para contestar o resultado que dá à Binter a concessão que a companhia portuguesa foi concessionária durante os últimos anos.

“A Sevenair é uma empresa 100% portuguesa que tem assegurado, ao longo dos últimos três anos, o serviço público de transporte aéreo entre o Porto Santo e Funchal. Este serviço público de transporte entre as ilhas da Madeira tem sido prestado cumprindo escrupulosamente o caderno de encargos que esteve na sua origem. No verão passado, a Sevenair aceitou prorrogar, a pedido do Governo e até ao dia 5 de Junho deste ano, o seu serviço inter-ilhas. Fê-lo, sabendo da importância que a regularidade e a previsibilidade das carreiras se revestem, sobretudo para os moradores do Porto Santo e do Funchal, mas também para o sector do turismo”, começa por explicar uma nota enviada ás redacções.

Garantindo que “a Sevenair partiu, por isso, para este concurso, na qualidade de operador aéreo profundamente familiarizado com a operação logística e de transporte aéreo. Em toda a duração de tempo da concessão não existiu um único incidente que possa ser apontado. O conhecimento da operação, adequação das aeronaves a este tipo de voos de curta duração, a optimização de procedimentos e um serviço que foi sempre prestado atendendo à superior satisfação dos interesses dos clientes são argumentos facilmente comprováveis e verificáveis”, argumenta.

Não se dando por vencida, a administração da empresa encara “este procedimento concursal como uma oportunidade clara de apresentar a melhor proposta. Estamos convictos de que o fizemos. A notificação ontem remetida informa que a Sevenair tem cinco dias para se pronunciar”. E assim será: “Fá-lo-emos, seguramente, em tempo útil, em defesa da nossa proposta, das regras do Caderno de Encargos, do serviço e do erário públicos.”

Tal com o a Sevenair, também a Lease-Fly foi excluída do concurso, tal como noticiara na passada quarta-feira a RTP-Madeira, embora as companhias só tenham sido notificadas três dias depois.