Madeira

Rubina Leal quer intérprete de língua gestual para a CMF

Rubina Leal reuniu, ontem, com a Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira.
Rubina Leal reuniu, ontem, com a Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira.

Rubina Leal vai propor à Câmara Municipal do Funchal (CMF) a realização de um contrato-programa com a Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira (ASPFAM), para que as cerca de 300 pessoas surdas existentes no concelho “tenham ao seu dispor um intérprete, que possa ajudar na acessibilidade aos serviços municipais”.

“Não conseguir comunicar é um grande obstáculo”, daí “a necessidade de permitir esta acessibilidade, através de um intérprete”, defendeu ontem à noite a vereadora social-democrata, após a reunião que manteve com aquela Instituição.

Relembrando que a Língua Gestual está inscrita na Constituição Portuguesa, Rubina Leal sublinhou a importância de tornar o Funchal uma cidade “mais inclusiva e mais acessível para todos”. “É a mesma coisa que criarmos rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida”, rematou.

Amanhã, dia 17 de Novembro, assinalam-se os 20 anos de reconhecimento oficial da Língua Gestual Portuguesa.