Madeira

Perto de 3 mil visitaram Museu Henrique e Francisco Franco em 2016

Museu tutelado pela CMF comemora 30 anos e ‘vem’ para a rua

Foto ASPRESS
Foto ASPRESS

O Museu Henrique e Francisco Franco comemora, no próximo dia 21 de Agosto, 30 anos de actividade e a Câmara Municipal do Funchal tem preparadas várias iniciativas no calendário cultural deste ano para assinalar a data.

De entre estas, destaca-se o evento ‘Museu sem Paredes’, que se propõe a instalar numa rua da Baixa do Funchal parte da valiosa colecção de gravuras, desenhos e esculturas de finais do século XIX e princípios do século XX deste museu de arte moderna, obras da autoria dos irmãos madeirenses Henrique e Francisco Franco, um pintor e o outro escultor.

Em 2016, o museu aumentou o número de visitantes para perto dos 3 mil, num crescimento de 15% em relação ao ano anterior.

O número de visitas guiadas também cresceu e, apesar do público continuar a ser maioritariamente estrangeiro, predominando os visitantes ingleses e alemães, as iniciativas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos têm contribuído para um aumento importante do número de visitantes portugueses.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, lembra que “o Museu Henrique e Francisco Franco estava um pouco esquecido e, ao longo deste mandato, e na sequência daquilo que tem sido a aposta do Executivo na difusão cultural e na própria dinamização museológica da cidade, de que é outro excelente exemplo a reabertura do Museu A Cidade do Açúcar, no ano passado, procurámos a pouco e pouco abrir as portas deste espaço à cidade”.

O autarca destacou todo o trabalho que é feito pelo museu ao nível dos serviços educativos, que continuam a estabelecer ao longo do ano uma ponte forte com a comunidade escolar, mas referiu, contudo, que “apesar das enraizadas parcerias educativas que tem estabelecidas, e do lugar na agenda turística da cidade, não queríamos que o Francisco Franco fosse um reduto estranho aos funchalenses, daí estarmos a investir em actividades no sentido de despertar a curiosidade das pessoas a vir conhecer este espaço”.

“Em 2016 tivemos, por exemplo, uma corrida aos ovos da Páscoa ou um Jogo da Glória a partir das obras em exposição, bem como a iniciativa ‘Traz os Avós ao Museu’ ou uma Noite no Museu, aberta a toda a população, com uma receptividade que nos agradou e que é para incrementar cada vez mais.” No ano passado, foram 32 as actividades comemorativas e dias temáticos organizados”, adianta.

Paulo Cafôfo aproveitou, assim, para anunciar que, este ano, em honra do 30.º aniversário do espaço, mais do que abrir as portas, a CMF vai literalmente trazer o Museu à rua: “Esta é uma fórmula que já experimentámos nos últimos dois anos com o Mercado dos Lavradores, à qual as pessoas têm respondido muito bem, com muita curiosidade e entusiasmo. Achámos, por isso, que fazia todo o sentido, numa data tão marcante, fazer um exercício semelhante com o Museu Henrique e Francisco Franco, neste caso, para divulgar uma colecção com muito significado no panorama regional, e que os funchalenses e os madeirenses continuam na sua maioria a desconhecer”.