A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, encontra-se hoje a participar na conferência Internacional ‘Oceans Meeting 2017’, que decorre em Lisboa, entre 7 e 8 de Setembro, com o tema ‘O Oceano e a Saúde Humana’.

Durante a sua intervenção, Susana Prada apelou a “uma melhor governação dos oceanos, da sua exploração, protecção e usufruto sustentável” e vincou “os potenciais contributos e legitimas expectativas da Madeira”, que representa “um quarto do mar português”, em relação à declaração que será assinada esta sexta-feira.

Relativamente ao Princípio da Responsabilidade Partilhada e a Política Marítima Integrada, a Secretária assegurou que “a Madeira tem procurado assumir as responsabilidades de Estado perante a Comissão Europeia”, através da concretização de “importantes directivas comunitárias, como a Diretiva Aves e Habitats, directivas Quadro da Água, da Estratégia Marinha e do Ordenamento do Espaço Marítimo”.

“É, na realidade, um enorme esforço que tem sido ‘exigido’ à Madeira, considerando a desproporção entre a dimensão do mar que tem à sua jurisdição, e a percentagem da população portuguesa sobre a qual recai a factura. A estratégia da região para valorizar os recursos e promover as oportunidades do seu património marinho, passa por implementar uma política marítima integrada, desenvolvendo de forma harmonizada as diferentes políticas sectoriais”, sublinhou Susana Prada.

No que respeita ao Conhecimento e Conservação, garantiu que a Madeira cumpre actualmente com a totalidade das obrigações previstas pela Directiva-Quadro ‘Estratégia Marinha’, assumindo-se aliás como “a referência portuguesa em matéria de conservação da natureza”. “Os números são claríssimos, 70% do nosso mar territorial é já área marinha protegida, e criámos aquela que é a primeira área marinha portuguesa para protecção de cetáceos, um oásis no Atlântico”, destacou a Secretária.

Tirar partido das regiões ultra periféricas