Madeira

Estudantes universitários da Madeira não são “de segunda” categoria

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Paulo Neves, deputado social democrata na Assembleia da República (AR), reuniu esta manhã com a Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa) para abordar a questão do passe sub23, uma situação “inaceitável e injusta” para os estudantes universitários madeirenses que têm de pagar “aquilo que a nível nacional os colegas não pagam”.

Segundo o deputado, o passe sub23 oferece descontos consideráveis aos estudantes universitários do país, situação que não se verifica na Madeira, com os madeirenses a terem de desembolsar mensalmente uma grande quantia para os transportes entre a faculdade e a área de residência. Uma questão o deputado que tem acompanhado de perto na AR, tendo o PSD “apresentado neste Orçamento de Estado um pedido de alteração para que os estudantes da Madeira tenham direito ao passe sub23”, refere, mostrando-se optimista “que o bom-senso impere e que o PS e a esquerda acompanhe o PSD e que votem a favor para que, de uma vez por todas, este assunto deixe de existir”.

Paulo Neves sublinha que este assunto discrimina negativamente os estudantes que estão na Madeira e relembra que o ensino superior é tutela nacional, não podendo haver estudantes de primeira e estudantes de segunda categoria. Situação que o “governo central tem a oportunidade de corrigir”.

Na reunião com a AAUMa, foram ainda abordados a qualidade do ensino superior na Madeira “que tem de melhorar certas coisas” e a credibilidade da UMa que é notória e referenciada em Lisboa, na comissão parlamentar e no plenário da AR.

Paulo Neves frisou que a UMa tem de conquistar mais alunos madeirenses, nacionais e internacionais porque “apesar de ser a Universidade da Madeira, é uma universidade nacional e internacional e o grande objectivo passa por promove-la lá fora”.