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26 países competem hoje na final em Lisboa

A cerimónia, marcada para as 20 horas, será exibida na RTP1

Portugal, concorre com a canção ‘O Jardim’, interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura. FOTO LUSA
Portugal, concorre com a canção ‘O Jardim’, interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura. FOTO LUSA

A Altice Arena, em Lisboa, acolhe hoje a final da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, na qual competem 26 países, incluindo Portugal.

Portugal, por ser o país anfitrião, teve entrada directa na final, com a canção ‘O Jardim’, interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura. Além de Portugal, também Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França (os países do chamado grupo dos ‘Big 5’) não tiveram que competir nas semifinais, nas quais foram apurados os restantes 20 países.

Na primeira semifinal, que decorreu na terça-feira na Altice Arena, no Parque das Nações, passaram à final Áustria, Estónia, Chipre, Lituânia, Israel, República Checa, Bulgária, Albânia, Finlândia e Irlanda, na segunda, que decorreu na quinta-feira no mesmo local, passaram Sérvia, Moldávia, Hungria, Ucrânia, Suécia, Austrália, Noruega, Dinamarca, Eslovénia e Holanda.

Pelo caminho ficaram as canções da Suíça, Bielorrússia, Arménia, Bélgica, Croácia, Islândia, Azerbaijão, Grécia, Macedónia, Roménia, São Marino, Rússia, Geórgia, Polónia, Malta, Letónia e Montenegro.

O vencedor será o país que reunir maior pontuação, que é atribuída pelos espectadores de cada país, através de televoto, e por júris nacionais dos 43 países que participam na edição deste ano.

Hoje, além de Cláudia Pascoal e Isaura, haverá outros portugueses em competição. Do coro que acompanha o concorrente da Áustria, Cesár Sampson, fazem parte os portugueses Ricardo Soler e Kiko Pereira.

A final está marcada para as 20 horas e será exibida em Portugal na RTP1. A RTP irá ainda emitir para todo o mundo através da RTP Internacional.

Além disso, a cerimónia tem transmissão garantida nos 43 países que participam no concurso e, de acordo com a organização, “foram também vendidos direitos de transmissão para os Estados Unidos da América e a China”.

Tudo somando, a organização estima que a final tenha “um potencial de 200 milhões de telespectadores”.

Entretanto, na quinta-feira, a organização anunciou a cessação “com efeitos imediatos” do acordo para transmissão do concurso na China, depois de o canal que detinha os direitos (Hunan TV, também conhecido como Mango TV) ter censurado duas canções na semifinal de terça-feira, a da Albânia, por o cantor ter tatuagens, e a da Irlanda, por se tratar de um tema que descreve uma relação homossexual.

Durante a final, além dos 26 países em competição, irão actuar o vencedor do ano passado, Salvador Sobral, com Caetano Veloso, acompanhados por Júlio Resende ao piano, as fadistas Ana Moura e Mariza, a dupla Beatbombers, campeões mundiais de ‘scratch’, e ‘Som de Lisboa’, que junta Branko, Mayra Andrade, Sara Tavares, Plutónio e Dino D’Santiago e “terá como pedra de toque a lusofonia e a fusão das suas mais diversas sonoridades com a música electrónica”.

Entre os espectadores da final vão estar o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. O primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, também vai estar em Lisboa para assistir à final do Festival da Eurovisão, a convite do homólogo português, embora o Grão-Ducado não participe no concurso desde 1995, altura em que se afastou do certame.