Termina hoje prazo para manifestações de interesse pela privatização da TAP
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O prazo para a entrega das manifestações de interesse pela privatização da TAP termina hoje, seguindo-se agora a análise das candidaturas pela Parpública e a preparação para as propostas não vinculativas.
Até ao momento, foi confirmado o interesse formal da Air France-KLM, Lufthansa e International Airlines Group (IAG) - dono da British Airways e da Iberia -, mas o prazo legal para o envio por 'email' da declaração de interesse decorre até às 16:59 de hoje.
A Parpública, empresa estatal responsável pela gestão das participações do Estado, terá agora 20 dias, até 12 de dezembro, para elaborar um relatório que descreva os interessados e avalie se cumprem os requisitos definidos no caderno de encargos.
Após esta avaliação, os candidatos aprovados serão convidados a apresentar propostas não vinculativas, num prazo máximo de 90 dias.
Em julho, o Governo estimava que o processo a privatização da TAP --- que inclui também a Portugália, a Unidade de Cuidados de Saúde TAP, a Cateringpor e a SPdH (ex-Groundforce) --- demorasse cerca de um ano, embora o calendário final dependa de autorizações regulatórias.
O processo prevê a alienação de até 44,9% do capital da TAP, mantendo 5% reservados aos trabalhadores.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
O Museu Nacional da Música vai inaugurar hoje em festa as novas instalações, em Mafra, mais de dois anos após o fecho em Lisboa e sete milhões de euros em obras, tendo entrada gratuita até ao fim do mês.
As portas do museu no Real Edifício de Mafra abrem hoje às 14:30, com a Museus e Monumentos de Portugal a recomendar a reserva de bilhete 'online'.
Este fim de semana o público vai poder ouvir, no Terreiro D. João V, pela primeira vez em Mafra, o maior carrilhão itinerante do mundo.
Instalado desde 1994 na estação de metro do Alto dos Moinhos, em Lisboa, o Museu Nacional da Música muda-se definitivamente para o Palácio Nacional de Mafra depois de dois anos de obras, o que significou um atraso de cerca de um ano para a reabertura do museu e um investimento de perto de sete milhões de euros, por via do Plano de Recuperação e Resiliência.
DESPORTO
O Sporting, detentor do troféu, e o FC Porto, entram em cena na quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, que se afigura tranquila para os dois 'grandes', a jogarem em casa com adversários do quarto escalão.
Os 'leões' recebem a partir das 18:00 o Marinhense, 12.º e antepenúltimo classificado da Série C do Campeonato de Portugal, que se apresenta no Estádio José Alvalade depois de ter despedido o treinador e que terá o técnico dos juniores no banco.
O jogo deverá dar ao treinador do Sporting, Rui Borges, a oportunidade de rodar jogadores menos utilizados e quando os 'leões' têm importante embate na terça-feira, ao receberem o Club Brugge, na quinta jornada da Liga dos Campeões.
Também hoje, o FC Porto entra em campo a partir das 20:15, frente ao Sintrense, emblema que é nono classificado na Série D do campeonato de Portugal.
INTERNACIONAL
Os líderes dos países da União Europeia (UE) encontram-se para discutir o plano de paz de Trump, anunciou o presidente do Conselho Europeu, insistindo que "nada para a Ucrânia sem a Ucrânia".
António Costa reiterou que a União Europeia "deixou claro" desde "o primeiro dia" que "não pode haver nada para a Ucrânia sem a Ucrânia", uma crítica à proposta dos EUA que está a ser criticada pela UE.
A proposta de plano de paz apresentada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, excluiu a participação da União Europeia, e contempla a cedência por parte da Ucrânia de territórios que Moscovo ocupou, assim como a redução do número de efetivos nas forças armadas ucranianas.
Segundo o presidente do Conselho Europeu a UE também não foi informada do plano proposto pela Casa Branca.
Líderes da UE reúnem-se este sábado para avaliar plano de paz dos EUA
Os líderes dos países da União Europeia (UE) vão encontrar-se, este sábado, para discutir o plano de paz de Trump, anunciou hoje o presidente do Conselho Europeu, insistindo que "nada para a Ucrânia sem a Ucrânia".
A cimeira do G20 arranca hoje na cidade sul-africana de Joanesburgo com uma agenda de trabalhos focada no comércio, na dívida dos países de baixo rendimento, no combate à desigualdade económica, na geopolítica e na transição energética.
No entanto, a reunião do bloco - que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana -- ficou marcada nas últimas horas por contradições relacionadas com a eventual participação dos Estados Unidos no encontro, que decorre até domingo.
O anfitrião da reunião, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou na quinta-feira que os Estados Unidos tinham manifestado vontade em estar presentes na cimeira, informação que seria contrariada poucas horas depois por Washington, que negou a participação norte-americana nas discussões oficiais.
O Governo sul-africano, que exerce atualmente a presidência rotativa do G20, confirmou a participação de 42 países, incluindo membros do bloco, 16 países convidados e seis países que representam comunidades económicas regionais de África, das Caraíbas e da Ásia Oriental.
Esta será a primeira cimeira do bloco realizada em África e o executivo sul-africano destacou cerca de 3.500 polícias e colocou o exército em estado de alerta para garantir a segurança da reunião.
Espanha assinala hoje os 50 anos da restauração da monarquia, com a proclamação de Juan Carlos I como Rei, em 22 de novembro de 1975, dois dias após a morte do ditador Francisco Franco.
Depois de duas cerimónias institucionais na sexta-feira para celebrar o papel da monarquia no processo de democratização do país sem a presença de Juan Carlos I, a família real reúne-se hoje no Palácio do Pardo, nos arredores de Madrid, num almoço de "caráter estritamente familiar e totalmente privado", a que o rei emérito deverá assistir.
Juan Carlos I, reconhecido como um dos protagonistas da transição da ditadura para a democracia em Espanha, abdicou em 2014, na sequência de suspeitas de corrupção e escândalos relacionados com a vida privada e vive desde 2020 nos Emiratos Árabes Unidos, tendo optado em 2019 deixar de participar em iniciativas públicas institucionais.
A propósito da efeméride voltam a estar previstas para hoje, como aconteceu nos últimos dias, manifestações em Espanha tanto de homenagem ao ditador Francisco Franco e ao seu legado, como de defesa da democracia e de memória dos crimes e das vítimas do franquismo, como a marcha "50 anos de impunidade franquista. Antifascismo em todas as frentes", convocada para Madrid.
LUSOFONIA e ÁFRICA
Mais de 966 mil eleitores são chamados hoje às urnas para escolher o novo Presidente da República da Guiné-Bissau e os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular.
Estas são as quartas eleições gerais realizadas no país africano lusófono e as primeiras em que o histórico partido PAIGC fica de fora da corrida eleitoral, num processo marcado pela exclusão, por parte do Supremo Tribunal de Justiça, dos principais adversários do chefe de Estado.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, concorre a um segundo mandato e é um dos 12 candidatos às presidenciais, em que o independente Fernando Dias se destacou na campanha eleitoral depois de ter recebido o apoio do PAIGC e do líder Domingos Simões Pereira, até então considerado o principal adversário de Embaló.
As eleições legislativas contam com 14 candidaturas e uma nova coligação, a Plataforma Republicana que reúne 16 partidos no apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embalo.
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) está no terreno a fazer a observação do processo eleitoral na Guiné-Bissau.
SOCIEDADE
Uma dezena de organizações promove uma manifestação em Lisboa para reivindicar o fim dos combustíveis fósseis até 2030, prometendo no final da iniciativa aprovar novas ações de protesto.
Organizada pelos movimentos Climáximo e Greve Climática Estudantil, a manifestação começará no Largo Camões (Chiado) e terminará em frente da Assembleia da República, onde numa assembleia popular serão discutidos os próximos passos na luta contra os combustíveis fósseis.
Ainda que a manifestação tenha sido anunciada como para marcar o final da 30.ª conferência da ONU sobre o clima (COP30), Catarina Bio, porta-voz dos organizadores, disse à Lusa que os jovens nunca esperam resultados concretos das reuniões da ONU Porque, justificou, das COP "nunca sai nada" para garantir o futuro dos jovens.