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Missas nas escolas geram controvérsia

Derrota do Porto, caso dos Comandos e nova investigação a Bruno Carvalho estão entre as maiores de hoje

Foto DR
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A celebração do final das aulas em escolas públicas com uma missa está a deixar um rasto de descontentamento no Norte do país, com várias associações a mostrarem a sua revolta. O ministério da Educação diz que as instituições de ensino têm autonomia para decidir as actividades. É a principal notícia do JN. A derrota do Futebol Clube do Porto deu direito à fotografia grande. “À espera de outra música”, acrescenta, fazendo referência à prestação e à arbitragem polémica. Os quartos de final da Liga dos Campeões ainda está no horizonte, mas mais difícil depois da derrota frente ao Liverpool por 2-0.

De contas fala também o Diário de Notícias de Lisboa, as do FMI são diferentes das de António Costa. “Défice de 2019 o triplo do que prevê o Governo”. A manchete é a notícia de que um quarto dos deputados acumula funções, com PSD e CDS no topo da lista. Ainda neste matutino a referência às escolas de Odivelas que já não têm períodos e a possibilidade de alargar a medida por parte do ministério.

O Público destaca o caso dos Comandos que terminou com a morte de dois recrutas, um deles o madeirense Hugo Abreu, de 20 anos. A procuradora do caso é agora arguida após queixa do instrutor, diz o jornal. O tenene-coronel queixou-se de Cândida Vilar, que acusa de “parcialidade” e “prevaricação”. No Público ainda a lista de 16 obras de arte que Joe Berardo queria vender. O rodapé é para o relatório escondido do Governo que, segundo o jornal, prova a falta de base para multar o SIRESP.

O Correio da Manhã dá destaque à nova polémica sobre Bruno de Carvalho. O ex-presidente do Sporting está ser investigado pelos gastos. “Investigados milhões esbanjados por Bruno’, escreve o matutino, referindo alegadas luvas e dinheiro gasto em talentos ‘fantasma’, entre outros.

De dinheiro falam também as primeiras de outros dois jornais. Deve ou não o Estado pagar salários superiores ao do Primeiro-ministro? A resposta de vários especialistas no i. No Negócios, ainda o salário de António Costa. O jornal refere o secretismo envolto na remuneração de António Costa, dizendo que é assunto “tabu”. A manchete vai no entanto para o Novo Banco, que esvazia empresa Portucale para vender herdade polémica.

Nos desportivos, a derrota azul e branca vista com esperança. “Direito a Sonhar”, escreve A Bola; “Cruel” escreveu o Record; e “Contas a ajustar no Dragão”, elegeu O Jogo.