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CPLP prossegue o objectivo de ver o português como língua oficial da ONU

FOTO EPA
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O Presidente da República afirmou na quarta-feira perante a Assembleia Geral das Nações Unidas que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) prossegue o objectivo de ver o português como língua oficial desta organização.

No seu discurso no debate geral da 73.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Marcelo Rebelo de Sousa saudou “o reforço da CPLP, agora presidida por Cabo Verde e, em seguida, por Angola”, e enalteceu o contributo desta comunidade “para a estabilidade e o desenvolvimento”.

“A CPLP tem uma magnífica cooperação com as Nações Unidas e prossegue o objectivo de ver a língua portuguesa, que é uma das mais faladas do mundo, adoptada como língua oficial das Nações Unidas”, acrescentou.

O chefe de Estado falou sobre o contexto africano na segunda metade da sua intervenção, que durou cerca de 15 minutos e foi feita na presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, que estava na Mesa da Assembleia Geral.

“Apreciamos também os passos dados na Guiné-Bissau no caminho para as eleições de Novembro. Sublinhamos o papel crescente da União Africana, integrador essencial para a paz e o desenvolvimento sustentável, a sua parceria com as Nações Unidas”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República congratulou-se ainda com “o passo histórico da ‘Declaração Conjunta de Paz e Amizade’ entre a Etiópia e a Eritreia” e fez votos de que “as eleições na República Democrática do Congo se realizem de forma segura, livre e justa e que os seus resultados sejam por todos respeitados”.

Mais à frente, destacou “a assinatura do Tratado de Delimitação de Fronteiras Marítimas entre a Austrália e Timor-Leste, sob os auspícios do secretário-geral das Nações Unidas”, que no seu entender demonstra “a eficácia da resolução pacífica de diferendos através da conciliação prevista na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar”.