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Trump recebe braço-direito de Kim Jong-un na Casa Branca

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu hoje o braço-direito do líder norte-coreano, Kim Jong-un, com quem se encontra em reunião, numa altura em que se intensificam as conversações sobre uma segunda cimeira entre os dois dirigentes.

O encontro de Trump com o ex-diretor dos serviços secretos norte-coreanos Kim Yong-chol, anunciado por Sarah Sanders, porta-voz da Administração Trump, começou às 12:15 locais (17:15 de Lisboa) na Sala Oval.

“Eles vão abordar as relações entre os dois países e a continuação dos progressos no sentido da desnuclearização total e completamente verificada da Coreia do Norte”, indicara a porta-voz pouco antes do início do encontro.

Kim Yong-chol reuniu-se horas antes com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, num hotel de Washington.

Um porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, disse que eles tiveram uma “boa” conversa em relação ao progresso nos compromissos assumidos por Trump e Kim na sua cimeira de junho em Singapura.

Trump falou diversas vezes sobre uma segunda cimeira no início deste ano e trocou várias cartas com Kim Jong-un, apesar dos poucos progressos tangíveis no vago acordo de desnuclearização assinado na sua histórica primeira cimeira.

Desde então, vários analistas independentes divulgaram relatórios descrevendo com pormenor a continuação do desenvolvimento de tecnologia nuclear e balística da Coreia do Norte.

Uma reunião agendada entre Pompeo e Kim Yong-chol em Nova Iorque em novembro passado foi abruptamente cancelado, tendo as autoridades norte-americanas apenas dito, na altura, que foi a Coreia do Norte que cancelou o encontro.

As negociações estagnaram devido à recusa norte-coreana de fornecer informação pormenorizada sobre as suas instalações nucleares e de mísseis que seria utilizada pelos inspetores para verificar qualquer acordo para as desmantelar.

Pyongyang tem exigido a Washington que ponha fim às duras sanções económicas e forneça garantias de segurança antes de a Coreia do Norte tomar quaisquer medidas além da sua suspensão inicial de testes nucleares e balísticos.