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Nobel de Fisiologia ou Medicina atribuídos a dois norte-americanos e um britânico

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O Comité Nobel acaba de divulgar o primeiro Pémio Nobel de 2019, para a área da Medicina ou Fisiologia, que é atribuído a três investigadores, dois norte-americanos e um britânico.

Uma vez mais é reconhecido o trabalho conjunto, desta feita a William G. Kaelin Jr, a Sir Peter J. Ratcliffe e a Gregg L. Semenza “pelas suas descobertas de como as células se sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigénio”, informa numa curta nota.

Quem são

William “Bill” G. Kaelin Jr. nasceu em Novembro de 1957 na cidade de Nova Iorque, é professor de Medicina na Universidade de Harvard e trabalha sobretudo no estudo de proteínas supressoras de tumor no laboratório do Harvard Cancer Center. Kaelin recebeu em 2016 o Lasker Award for Basic Medical Research, no mesmo ano em que conquistou o Prémio ASCO Ciência de Oncologia e o ​​Prémio Princesa Takamatsu da AACR. No laboratório Dana-Farber tenta, desde 2008, compreender o papel das mutações nos genes supressores de tumores no desenvolvimento do cancro, doença (da mama) que a esposa, mãe de dois filhos e igualmente cirugiã Carolyn Kaelin, acabou por sucumbir há quatro anos.

Sir Peter John Ratcliffe FRS nasceu em Maio de 1954, em Lancashire, Reino Unido, é médico e biólogo celular e molecular, reconhecido pelo seu trabalho sobre reacções celulares à hipóxia, desenvolvendo a sua actividade investigativa no Hospital John Radcliffe, em Oxford. Também lecciona medicina clínica em Nuffield e é chefe do departamento de medicina clínica na Nuffield Health da Universidade de Oxford, desde 2004. Desde há três anos director do Target Discovery Institute, também da Universidade de Oxford, e director de pesquisa clínica, no Instituto Francis Crick.

Por fim, o também norte-americano e nova-iorquino Gregg L. Semenza nasceu em Julho de 1956, é professor de pediatria, oncologia por radiação, química biológica, medicina e oncologia na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins. Director do programa vascular no Institute for Cell Engineering, foi galardoado em 2016 com o prémio Lasker pela pesquisa médica básica.