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Macau e Hong Kong apostam na eficiência energética para nova metrópole mundial ‘eco-responsável’

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Responsáveis pelo ambiente e energia de Macau e de Hong Kong expressaram hoje a vontade de apostar na eficiência energética para contribuir para a nova metrópole mundial ‘eco-responsável’ que a China está a construir.

Produção de ‘energia limpa’, com reduzida emissão de carbono, e a eficiência energética foram apresentadas como ‘receitas’ e contribuições para o projeto de criação da Grande Baía - que integra os territórios de Hong Kong, Macau e nove cidades da província chinesa de Guangdong -, que ambos os territórios agora administrados pela China apresentaram no Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa), que teve hoje início.

Em causa está a criação de uma metrópole mundial denominada de Grande Baía, com cerca de 70 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto que ronda os 1,3 biliões de dólares, maior que o PIB da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.

“Queremos construir uma cidade inteligente (...) e estamos a investir em iluminação inteligente”, afirmou o coordenador do gabinete de Desenvolvimento do Setor Energético da região Administrativa Especial de Macau (RAEM).

Numa sessão que serviu para discutir a cooperação regional no desenvolvimento sustentável, Hoi Chi Leong sublinhou o esforço da RAEM para garantir “energia mais limpa” ao longo dos anos e para reduzir a dependência energética.

O mesmo responsável ilustrou a vontade do Governo de Macau no novo paradigma energético com a instalação de mais 200 postos de abastecimento para viaturas elétricas no território.

Já o secretário do Ambiente do Governo de Hong Kong também destacou, na mesma sessão, o esforço daquele território de reduzir as emissões de CO2, de apostar na ‘energia limpa’ e na eficiência energética.

Wong Kam-Sing afirmou que “nos últimos seis anos registou-se uma redução em 30% da poluição atmosférica” e que Hong Kong tem como objetivo diminuir até ao final do próximo ano de seis para 4,5 toneladas a produção de lixo ‘per capita’, para ilustrar a responsabilidade e potencial de contribuição ambiental do território no projeto da Grande Baía.

O governante defendeu “o reforço da cooperação regional” entre Hong Kong, Macau e as nove cidades da província chinesa de Guagdong”.

O MIECF acolhe até sábado mais de 500 expositores, provenientes de cerca de 20 países e regiões.

As sessões integram oradores de cerca de 70 pioneiros ambientais, líderes de empresas multinacionais e criadores de políticas, provenientes de sete países e regiões, nomeadamente, da China interior, Holanda, Portugal, Timor-Leste, Reino Unido, Hong Kong e Macau.

O MIECF 2019 ocupa uma área total de exposição de mais de 16.900 metros quadrados.