Madeira

Rui Barreto aborda importância do Estatuto do Cuidador Informal

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“Temos um problema grave em Portugal, onde existem mais de 200 mil portugueses com demência, problema que também se estende à Madeira, estimando-se em mais de 2.000 pessoas com o mesmo problema”. As declarações de Rui Barreto surgiram após mais uma reunião de trabalho com Nélida Aguiar, Cuidadora Informal que integra o grupo de trabalho europeu de trabalhos de pessoas com demência da Alzheimer Europa e é associada da Associação Nacional do Cuidador Informal.

“Para além destas pessoas, temos ainda as que são portadoras de deficiência, havendo mais de 800 mil portugueses que recebem em casa cuidados de um cuidador, familiar ou não. Há portanto que dar qualidade de vida a estas pessoas. O objectivo do Cuidador Informal é permitir que elas permaneçam no seio familiar e junto de quem gostam”, explicou. De relembrar que, o Estatuto do Cuidador Informal está na ordem do dia. CDS, PS e BE têm diplomas que sobem ao plenário da Assembleia da República no próximo dia 21, enquanto na Região outras três iniciativas (CDS, PSD e BE) devem subir ao plenário na próxima semana.

“O CDS gosta de ouvir quem sabe do assunto e a Drª Nélida Aguiar é uma profunda conhecedora desta matéria, não só por razões familiares (ela própria cuida da mãe) mas porque está por dentro desta problemática”, disse Rui Barreto.

Rui Barreto explicou o objectivo da reunião de trabalho. “Queremos contribuir positivamente para que tanto na Assembleia da República como na Assembleia Regional saiam boas propostas para que finalmente se crie o Estatuto do Cuidador Informal”, disse, vincado o trabalho do CDS: “O mais importante de tudo é que isto seja uma causa de todos, e aqui devo referir o papel do Presidente da República para que nesta legislatura se crie o Estatuto. Da parte do CDS o empenhamento é total e daremos sempre um contributo positivo.”

“Nélida Aguiar falou do cuidador que, passado algum tempo, também ele próprio precisa de ser cuidado para dizer que os cuidadores reclamam alguma compensação financeira mas centra atenções nas medidas para defender quem cuida, como prioridade nas consultas e no acesso aos serviços públicos”, assume o CDS através de comunicado enviado à imprensa.