Madeira

PCP exige mais celeridade no combate aos vínculos laborais precários e aos falsos recibos verdes

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O PCP realizou hoje uma iniciativa política para exigir mais celeridade por parte do Governo Regional no combate aos vínculos laborais precários e aos falsos recibos verdes na Administração Pública Regional.

O deputado comunista Ricardo Lume disse que a precariedade laboral é um flagelo que afecta centenas de trabalhadores na Administração Pública e que apesar de, ao longo do ano, 190 dos 830 trabalhadores precários terem visto a sua situação resolvida, a maior parte dos casos ficou por resolver.

“A Secretaria da Educação e o Sector Empresarial Público continuam a ser os que mais precários têm. Recentemente o Governo da República abriu concursos para a integração de 472 precários da Administração Pública que trabalham nas estruturas que gerem os fundos comunitários”, referiu.

Ricardo Lume disse que na Madeira, o Governo Regional “não teve a mesma preocupação, mantendo com vínculos precários os funcionários que estão a trabalhar nos Institutos Públicos Regionais e que gerem os fundos comunitários”.

“Estes funcionários contribuem para analisar muitos projectos financiados por fundos europeus, que ajudam muitas empresas madeirenses e à criação de novos postos de trabalho e analisam projectos também que financiam obras públicas do Governo Regional e das Câmaras Municipais”, acrescentou.

Na sua óptica, este é apenas um exemplo que demonstra a inércia do Governo Regional no combate à precariedade laboral na administração pública.

“O PCP defende que todos os trabalhadores com vínculos precários que desempenham necessidades permanentes na Administração Pública Regional devem de ter um vínculo laboral efectivo”, concluiu.