Madeira

PCP defende taxistas contra “regime paralelo e de concorrência desleal”

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O PCP defende o sector dos táxis na Madeira que sofre com a entrada das multinacionais Uber e Bolt no mercado regional para operar no transporte individual de passageiros, considerando que se trata de um “regime paralelo e de concorrência desleal”.

Ricardo Lume, deputado comunista, relembrou que o sector dos táxis ficou igualmente penalizado quando as Agências de Viagens (AV) e as Agências Turísticas (AT) começaram a realizar transferes e percursos turísticos, pois a “legislação permitia a existência de dois regimes com regras diferentes para um mesmo serviço”.

As preocupações com este sector foram hoje manifestadas durante uma reunião com a delegação regional da Confederação Portuguesa das Micro Pequenas e Médias Empresas- CPPME, onde o PCP mostrou-se solidário com estes profissionais e prometeu intervir para “impedir a existência de dois regimes com regras diferentes para um mesmo serviço e uma mesma profissão, onde um tem preço fixo e outro apresenta preços desregulados, um exige determinada formação profissional, outro dispensa-a, um com contingentes, outro sem contingentes”. Para além disso, é intenção do PCP “reforçar um regime laboral que imponha a existência de contractos de trabalho e adopte mecanismos que travem o agravamento da exploração e apoiar a modernização do sector táxi”.