Madeira

Paulino Ascenção diz que “o ferry nem é um teste, é uma zombaria”

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Paulino Ascenção, coordenador do Bloco de Esquerda / Madeira, diz que “o ferry nem é um teste, é uma zombaria”. “Só em Junho se saberá as datas e preços das viagens do ferry deste Verão, diz o Governo Regional! Mas não foi assumido um compromisso para três anos? A ENM não está, por força do contrato assinado obrigada a prestar o serviço, ou essa obrigação está pendente de se verificar alguma condição específica? O Governo Regional vai fazer cumprir o contrato, acionar cláusulas indemnizatórias em caso de incumprimento ou nem está prevista penalização, nesse caso?”, começa por dizer através de um comunicado de imprensa.

O ‘bloquista’ questiona se “no concurso público não foram exigidas garantias de disponibilidade de embarcação para prestar o serviço, como foi possível concretizar a adjudicação sem garantias de haver capacidade de cumprimento do contrato”.

“Não se compreende esta incerteza, o Governo Regional não está a agir de boa fé, nem está a procurar defender o interesse público. Alega o governo que é difícil fretar um navio apenas para três meses e logo na época alta, mas esse fator não é novidade, era bem conhecido desde há muito tempo, sabendo dessa dificuldade, nem deveria ter avançado com o concurso nestas condições”, acrescenta, reforçando que “isto nem é um teste é uma zombaria”.

Diz que “o Governo Regional em parceria com o grupo Sousa fazem gato-sapato dos madeirenses”. Além disso, afirma que “o PS que diz querer ser alternativa, ajuda à farsa com manobras de diversão - como apresentar o porto de Lisboa como o destino da ligação ferry, em alternativa a Portimão, quando nem sabemos se vai haver ferry”.

“A sua anunciada coligação com a sociedade civil não sabemos bem o que isso seja, mas um parceiro é bem conhecido, o próprio grupo monopolista onde foi recrutado o coordenador do capítulo sobre a economia do programa eleitoral do PS”, concluiu.