Madeira

Mais Porto Santo ‘dispara’ contra tudo e todos e mete Roberto Silva ao barulho

“Talvez agora os porto-santenses percebam quem está do lado deles”, diz Castro.
“Talvez agora os porto-santenses percebam quem está do lado deles”, diz Castro.

“Lamentável, vergonhoso, inexplicável, inqualificável, imperdoável, inquietador e enganador”. É desta forma que o Mais Porto Santo avalia “o escandaloso jogo político perpetrado pelo PSD do Porto Santo, já sob o comando de Roberto Silva, que resultou num golpe de teatro imoral, isto é, na fixação de mais um vereador a tempo inteiro na Câmara Municipal do Porto Santo, por anuência da ex-socialista Sofia Santos”.

“Por apenas 1.800 euros, o futuro do Porto Santo ficou ainda mais comprometido. É este o valor da negociata que o Mais Porto Santo recusou fazer parte, que revela bem a forma de ser e de estar de PSD e PS na política, os dois partidos que formam o Bloco Central e que infernizam a vida dos porto-santenses há demasiados anos”, acusa José António Castro, líder do movimento de cidadãos independentes, que ficou incrédulo com a decisão de Sofia Santos, “por ter abdicado de princípios e da ética para satisfazer os caprichos dos sociais-democratas, agora claramente dominados por um ex-presidente de Câmara, que não olha a meios para atingir fins”, pode ler-se em comunicado acabado de chegar à redacção do DIÁRIO.

“A senhora vereadora, muito provavelmente cansada de remar sozinha, resolveu reconverter-se à social-democracia, por um punhado de tostões, quando poderia ter continuado a lutar pelos porto-santenses de forma digna e honesta, como pensávamos que o fazia, mesmo descordando de muitas posições que tomava. Puro engano. Foi atraída pelo obscuro lado do poder e aliou-se às forças do mal, da incompetência, da maledicência e da letargia. É este o Porto Santo que continuamos a ter, que vê passar mais um mês de Janeiro sem que nada seja feito pela Ilha, pela economia, pela honra e nobreza dos porto-santenses, mas que não desiste de jogadas de bastidores atentatórias à dignidade humana”, lamenta o vereador.

Perante o “golpe político” que se viveu na tarde de segunda-feira na Câmara Municipal do Porto Santo, que justificará, certamente, no futuro “muitas análises e até teses de mestrado, pela sua tirania”, o trabalho do Mais Porto Santo fica ainda mais complicado, porque deixará definitivamente de ter peso político nas decisões em prol dos porto-santenses, uma vez que foram congeminados, “neste rocambolesco plano, condições para que tudo seja aprovado ou chumbado a três, sem direito a oposição”.

“Mesmo assim, vamos continuar a nossa luta, cada vez mais atentos e determinados em proporcionar um futuro melhor aos porto-santenses. No passado aprovámos propostas do PSD, outras do PS, também chumbámos muitas, por não concordarmos com os conteúdos, por não sentirmos que defendiam os interesses da nossa população. E é desta forma que iremos desenvolver a nossa missão, também apresentado ideias e soluções para um futuro melhor, mais risonho, como sempre o fizemos, de consciência tranquila, sem estarmos comprometidos com o poder como muitos quiseram tantas e tantas vezes vender. A verdade vem sempre ao de cima. Talvez agora os porto-santenses percebam de uma vez por todas quem está do lado deles. Não é o PSD, nem o PS. Disso tenham decisivamente a certeza”, conclui José António Castro.