Madeira

JPP reivindica direitos das forças de segurança

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O JPP defendeu, esta manhã, as forças de segurança que operam na Madeira.

Élvio Sousa recordou que esta tem sido uma preocupação do JPP e salientou as reuniões mantidas com diversos sindicatos e associações das forças de segurança, para debater 4 questões fundamentais, nomeadamente a falta de efectivos na Região, a falta de equipamento de protecção pessoal e individual que são adquiridos pelos agentes, o subaproveitamento da brigada de investigação criminal que “passa mais de 80% do seu tempo a ser utilizada como ‘carteiros’ dos tribunais, ficando a área da investigação por fazer” e a criação de mecanismos para que o acompanhamento psicológico aos agentes seja uma realidade.

Segundo o líder do Grupo Parlamentar do JPP, estima-se que até 2022, a PSP venha a perder entre 20 a 25% dos seus efectivos, daí a necessidade de reforçar os efectivos.

O facto de estarem expostos a situações de grande vulnerabilidade e violência, deveria obrigar a um acompanhamento psicológico, uma vez que estes profissionais têm de estar bem para poderem ajudar os outros. Face a esta situação, o JPP lamenta a deslocação de um psicólogo do Continente à Madeira, de 3 em 3 meses, aproximadamente, para mais de 700 efectivos, considerando que a doença mental “não se marca a prazo”.

Elvio Sousa entende se trata de “situações criadas pelo próprio Estado que têm de ser alteradas, rapidamente, para bem da nossa própria segurança e bem-estar” concluiu o presidente do grupo parlamentar.