A proposta de aplicar IMI a 0,3% para os funchalenses foi aprovada por unanimidade pelos deputados municipais do Funchal, tendo sido rejeitada a majoração de 30% para prédios degradados.

Segundo o sentido da votação, PSD, CDS, JPP e o deputado independente chumbaram a majoração porque, segundo algum entendimento, as propostas devem ser apresentadas ponto a ponto. Outros entendem que não se sabe exactamente a quantos prédios urbanos implica, sendo que da Coligação Confiança há o entendimento que ficou claro, que quem votou contra não quer a requalificação dos prédios devolutos do Funchal.

Miguel Silva Gouveia tomou a palavra para defender a honra, referindo que “fica mal chamar de vigaristas na assembleia municipal”, reconhecendo que os ânimos exaltaram-se da parte da manhã.

Raquel Coelho (PTP) diz que não são vigarices mas sim “espertezas saloias”, frisando que não concorda com a majoração do IMI porque é injusto para muitas famílias que não podem efectivamente melhorar os seus prédios.

Herlanda Amado (CDU) ainda questionou se não seria possível apresentar soluções às pessoas que, não tendo condições financeiras, não sejam prejudicadas com a referida majoração.