Desporto

43 pessoas detidas até ao início da final da Taça de Portugal

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 33 pessoas até ao início do encontro entre o Sporting e o FC Porto, da final da Taça de Portugal de futebol, que se está a disputar no Estádio Nacional, em Oeiras.

“Temos 33 detidos, 31 deles por posse de artefato pirotécnico, um por posse de estupefacientes e outro por uma questão de trânsito”, disse a subintendente Ana Carvalho, que alertou que este número ainda pode aumentar.

Sobre o atraso da entrada de alguns adeptos, Ana Carvalho disse que se deveu ao facto de os adeptos terem retardado a sua própria entrada.

“As portas foram abertas às 14:45. Não houve grande afluência nessa altura, mas sim antes do início da partida. Não dependeu do trabalho da Polícia de Segurança Pública, mas sim de os próprios adeptos terem retardado a própria entrada”, assumiu.

A responsável policial diz que o processo de revista se manteve igual a outros anos, lembrando que o Estádio Nacional “tem uma entrada um pouco mais condicionada, daí a portas abrirem com maior antecedência”.

SAE detém dez pessoas por “especulação de bilhetes”

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) deteve dez pessoas por “especulação de bilhetes” para o jogo da final da Taça de Portugal em futebol, entre Sporting e FC Porto, que decorre hoje no Estádio do Jamor.

Em comunicado, a ASAE informa que desencadeou uma operação de fiscalização, através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, que culminou com detenções, “em flagrante delito, em Matosinhos, Cascais, Almada e Oeiras”.

Os dez detidos foram identificados e constituídos arguidos, com termo de identidade e residência, indica a ASAE.

Os “20 bilhetes” apreendidos, à venda através da internet e nas imediações do estádio, atingiam “valores de lucro de 900%” sobre o valor oficial, precisa a autoridade inspetiva.

Em resultado, a ASAE instaurou “nove processos-crime pela prática de especulação na forma tentada e venda irregular de bilhetes”.

A venda de bilhetes acima do seu valor oficial constitui um crime punido com pena de prisão até três anos, recorda a ASAE.