Nova Direita alerta para problemas nos bairros da Sociohabita, incluindo fogos vagos
Os representantes da Nova Direita estiveram este sábado, 6 de Setembro, no Bairro da Quinta Josefina, na cidade do Funchal, onde contactaram com moradores para aferir as suas preocupações relacionadas com a gestão do conjunto habitacional, a cargo da empresa municipal Sociohabita.
Em nota emitida, o coordenador do partido, Paulo Azevedo, refere que os residentes apontaram vários problemas, tais como a falta de manutenção dos jardins, a ausência de pontos adequados de combate a incêndios e a inexistência de um parque infantil.
Sobre os pontos de combate a incêndio, Paulo Azevedo alerta que "há pouco tempo houve dois incêndios em apartamentos distintos e os bombeiros sentiram dificuldade em usar as referidas bocas de incêndio".
Outras queixas dizem respeito ao funcionamento do gabinete de apoio do bairro. Segundo o relato da Nova Direita, a ausência da responsável tem provocado demora na resolução de pedidos apresentados pelos residentes, motivando a dúvida do partido: "Será mais um tacho?".
Paulo Azevedo aponta ainda para situações de habitações devolutas, algumas devido "a inquilinos emigrados", e outras alegadamente ocupadas por pessoas "que nem têm o nome na habitação", numa altura em que existem "muitas famílias a precisar de uma habitação com urgência".
Esta gestão da Sociohabita é uma vergonha tantos cargos dentro da Sociohabita e ninguém vê isto realmente só lá estão para receber o ordenado. Paulo Azevedo
Perante o cenário traçado pelos moradores, a Nova Direita vai solicitar esclarecimentos à Sociohabita, empresa municipal responsável pela gestão habitacional do conjunto Quinta Josefina, tendo em conta que os problemas não são exclusivos do bairro em questão: "Basta desta falta de respeito pela população do Funchal, os funchalenses podem contar com a Nova Direita para ter o respeito e o direito que todos merecem."