A importância das subvenções

No DN de 21 de maio, página 5, está no princípio da última coluna, os valores em euros,

das Subvenções anuais aos 9 partidos e a coligação AD.

AD é constituída por dois partidos: PSD e CDS, cujo valor monetário anual, lhes são atribuídos 7.554.158 euros; e os restantes nove partidos, auferem a importância de 6.454.267 euros.

Ao fim de quatro anos, só para pagar aos representantes dos Partidos Políticos na Região Autónoma da Madeira; serão necessários, só para as subvenções, a importância de

€ 46.036.700 (quarenta e seis milhões trinta e seis mil e setecentos euros).

Na minha opinião, é necessário rever esta situação, pelo facto de todos os madeirenses; desde bebés até aos mais idosos, estarem a contribuir com mais de cento e setenta euros, só com as Subvenções dos Senhores Deputados da Assembleia Legislativa Regional da RAM (em 4 anos).

No DN de 23 do corrente mês, página 2, em Factos, estando na sexta linha o seguinte: “Entre os quase 20% pobres identificados, “5,4% da população madeirense vive em situação de privação e social severa”. Com a agravante de os estudos apontarem “que são necessários cinco gerações para quebrar esse ciclo de pobreza”. Estando no último pará-

grafo da 3.^ coluna o seguinte: “Com base em estudos recentes, Licínia sublinhou as dificuldades concretas vividas pelas famílias destacando que 36,2% não têm mobiliário adequado; 35,4% não conseguem fazer férias, 29,9% enfrentam dificuldades com despesas correntes, e 15,7% não têm aquecimento. Além disso, alertou para os grupos fami-

liares mais vulneráveis, como famílias monoparentais 31%, unipessoais 28.6% e casais

com pelo menos um idoso 18,3%”.

Infelizmente é a nossa triste realidade, visto os madeirenses, qualificados, terem abandonado a sua terra natal, por não lhes terem dado as condições mínimas, para poderem viver desafogadamente.

No DN de 25 do corrente mês, página 38, com o título: “Em prol das Autonomias energéticas e alimentares regionais”; do ilustre Engenheiro, Sr. Joaqum Leça”.

Tem razão em chamar a atenção, para as grandes potencialidades que tem o nosso Arquipélago da Madeira; tanto terrestre, como marítimo.

Os milhares de hectares (ha) de terrenos baldios, em toda a ilha, que antigamente, antes do 25 de Abril de 1974, eram cultivados, e que, presentemente, são as cau-

sas para a autocombustão e de fogo posto.

A enorme extensão de mar, que é necessário saber explorar a sua imensa riqueza, tendo o equipamento necessário para esse fim.

Quanto à autonomia energética; muita energia está a ser aproveitada: hídrica; solar; gás;

ventosa e queima de lixos.

José Fagundes