ADN considera que problemas da causa animal estão longe de serem resolvidos
O ADN identifica que os problemas associados à Causa Animal estão longe de serem resolvidos e indica que há "má gestão das entidades públicas que deveriam priorizar a causa". Carolina Martins, candidata às eleições regionais de 23 de Março e médica veterinária, diz haver "má vontade das forças políticas" que não fazem cumprir a lei.
A candidata aponta que há um deficiente fiscalização do 'modus operandi' das Associações de Protecção Animal por parte das entidades com responsabilidade nesta matéria, indicando ainda que estas associações "surgem como cogumelos".
" Em vez de se usar o dinheiro orçamentado para a causa animal para ser cumprida segundo a lei, esse dinheiro diverge para Associações sem um critério definido que possa ser consultado pelos cidadãos que pagam os impostos", aponta Carolina Martins. Para o partido, esta situação teria resolução se se aplicasse o previsto na lei, nomeadamente a existência de canis municipais ou inter-municipais licenciados e com equipas formadas em bem-estar animal.
"O ADN - Madeira alerta que, paralelamente no Canil Municipal do Funchal existe um crematório que não é usado. Logo os nossos melhores amigos são jogados para o lixo comum para serem incinerados com o lixo", aponta o partido, indicando que muitos estrangeiros consideram esta "falha" como um "atraso civilizacional no suposto
«melhor» destino turístico insular da Europa".
Carolina Martins lamenta ainda que, apesar de várias denúncias, se verifique "uma quantidade crescente de indivíduos por vezes em situação de sem-abrigo que usam os animais (maltratando-os muitas vezes) para obterem mais esmolas nada sendo feito pelas autoridades competentes, desta forma comprometendo o urbanismo, o ambiente e a Saúde Pública, assim como os Direitos dos Animais e as Liberdades a que todos sem excepção têm de ter acesso".