CHEGA defende "modernização do sector energético e fim da dependência da EEM"
O CHEGA-Madeira (CH) emitiu hoje uma nota de campanha, considerando "inaceitável que a Região continue refém do monopólio da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), numa altura em que a transição para energias limpas e sustentáveis devia ser uma prioridade absoluta", propondo, por isso, "a modernização do parque energético regional e a diversificação das fontes de produção são fundamentais para garantir tarifas mais justas e um serviço mais eficiente para os madeirenses".
De acordo com Miguel Castro, cabeça-de-lista do CH às eleições legislativas regionais de 23 de Março, "o actual modelo energético da Madeira está ultrapassado e prejudica tanto os consumidores como as empresas", frisando que "é preciso acabar com o domínio da EEM e abrir o sector à concorrência, garantindo preços mais baixos e uma maior aposta em fontes renováveis".
Realçando que o seu programa eleitoral "propõe medidas concretas para reformar o sector energético, nomeadamente a promoção da concorrência na produção e fornecimento de energia, reduzindo a dependência da EEM; a aposta nas energias renováveis, aumentando a penetração de fontes limpas e reduzindo o uso de combustíveis fósseis; a transparência e fiscalização dos investimentos públicos no setor, assegurando que os madeirenses não pagam a fatura de más gestões; e a redução da fatura energética para famílias e empresas, através da revisão das políticas tarifárias e da eliminação de custos injustificados", evidencia.
Castro reforça que, "actualmente, a Madeira continua a importar grande parte da energia que consome, mantendo uma forte dependência de combustíveis fósseis. Esta realidade contrasta com o potencial que a Região tem para produzir electricidade limpa, através da energia solar, eólica e hídrica", apontando que "o Governo Regional tem falhado na modernização do sector, mantendo os madeirenses presos a um sistema caro e ineficiente".
E termina, salientando que o CH defende para a Madeira "uma política energética que sirva os interesses da população e não de grupos instalados".