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Madeira

CHEGA fez aprovar proposta que acaba com casas de banho mistas nas escolas

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O partido CHEGA fez aprovar, na Assembleia da República, um projecto que recomenda ao Governo que assegure condições para que as crianças e jovens não sejam obrigados a partilhar casas de banho e balneários com pessoas que se identifiquem com o sexo oposto ao qual nasceram. O projecto contou com os votos a favor do CDS e do PSD, enquanto o Bloco de Esquerda, PS, PCP e Livre, votaram contra.

"A iniciativa do CHEGA surge no seguimento da polémica gerada pelo Despacho nº 7247/2019, do governo do PS, que determinava a possibilidade de partilha de casas de banho e balneários entre pessoas de diferentes sexos, com base na autodeterminação da identidade de género nas escolas. A medida gerou contestação por parte de certos segmentos da sociedade civil, que, através de uma petição pública, exigiram a sua suspensão, invocando, entre os aspetos a privacidade dos estudantes", explica o partido. 

A proposta do CHEGA mais determina que "a segregação dos espaços de higiene nas escolas, por género, é essencial para garantir a privacidade e a segurança dos alunos, e propõe que, até ao ano lectivo de 2025/2026, sejam eliminados os espaços mistos". 

O deputado Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, sublinhou que a proposta do seu partido tem como objectivo a protecção da integridade das crianças e jovens, bem como a afirmação dos valores da família e da educação.

Não vamos permitir que a ideologia de género destrua os princípios da nossa cultura e sociedade. A família, a base da nossa identidade, deve ser defendida e os nossos filhos não podem ser expostos a riscos que atentam contra a sua segurança. Já as escolas devem ser espaços de respeito e não de experimentação e aberrações".  Francisco Gomes

O parlamentar madeirense acrescentou que, na sua opinião, a imposição de casas de banho e balneários mistos nas escolas "é uma afronta aos direitos das crianças e jovens, apelando à protecção da dignidade e do bem-estar". 

“Nunca podemos ceder à pressão de uma agenda radical que tenta desestruturar as bases da nossa sociedade. Continuaremos a lutar para que o respeito pela natureza biológica de cada indivíduo seja uma prioridade e para que as escolas sejam um reflexo dos valores da família, da decência e do pudor", concluiu.