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Madeira

Há 30 anos o padre Frederico foi à ‘máquina da verdade’ mas a transmissão não chegava à Madeira

Neste ‘Canal Memória’ rumamos até 1995

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“No final deste programa, vamos ficar sem grandes dúvidas sobre a verdade ou a mentira das declarações do homem com quem vamos conversar. Foi desta forma que foi anunciado o programa da SIC que colocava o padre Frederico Cunha no polígrafo.

A ‘máquina da verdade’, como era comummente conhecida, iria revelar se o padre era ou não culpado da morte de Luís Miguel, atirado de uma arriba no Caniçal.

Carlos Narciso era o apresentador do programa transmitido pela SIC que, curiosamente, não era ainda transmitida na Madeira. Pelo mediatismo do crime cometido em solo madeirense, houve uma empresa de marketing que comprou a cassete do programa e, com a devida autorização, transmitiu o programa no Funchal e no Caniçal.

O programa rodeou-se de grande expectativa, mas veio a revelar-se um fiasco. "A máquina da verdade diz que o padre Frederico Marcos da Cunha não agrediu Luís Miguel Escórcio, o jovem morto no dia 1 de Maio de 1992 no miradouro do Caniçal". Foi esta a principal conclusão.

No entanto, ao longo do dia, vários trabalhos jornalísticos foram dando conta da inconsistência deste método, que não pode ser usado como prova.