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Madeira

Congresso Internacional debate igualdade de género e inclusão na Madeira

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O 1.º Congresso Internacional de Perspetivas Multidisciplinares sobre Género e Inclusão arrancou esta manhã no Colégio dos Jesuítas, na Madeira, reunindo especialistas, académicos e representantes institucionais para discutir temas relacionados com a igualdade de género e a inclusão social.

Na sessão de abertura, Ana Sousa, secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, destacou a importância do evento e da luta contra a discriminação. “Continuar na discriminação é ferir de forma continuada o âmago da essência humana, é encarcerar a identidade e a individualidade que nos distingue”, afirmou a governante, citada em nota à imprensa.

A iniciativa, promovida pela Comissão para a Igualdade e a Inclusão da Universidade da Madeira, visa reflectir sobre os impactos dos estereótipos na sociedade. Durante o seu discurso, Ana Sousa alertou para os perigos das construções sociais limitadoras: “Os estereótipos limitam as escolhas e as oportunidades de todos e de todas, reforçando desigualdades e perpetuando barreiras que afectam o bem-estar e o crescimento saudável da nossa comunidade”.

A secretária regional sublinhou ainda a relevância do congresso para o aprofundamento da compreensão sobre as dinâmicas de preconceito na sociedade. “Um entendimento mais profundo das origens, efeitos e consequências que o preconceito gera sobre o desenvolvimento humanitário e das numerosas máscaras que assume na dimensão laboral, social, religiosa, tribal, cultural e familiar, entre outras”, frisou.

Ana Sousa classificou o evento como um espaço privilegiado para a troca de ideias e para a tomada de consciência individual sobre a importância da inclusão. “O 1.º Congresso Internacional de Perspectivas Multidisciplinares sobre Género e Inclusão esboça um espaço de discussão livre e informada. É um convite à reflexão, à responsabilidade individual que nos impele da indiferença à consciência, da resignação à acção”, disse.

No encerramento da sua intervenção, a governante enfatizou a necessidade de mudança e de abertura para novas perspetivas. “Que a esperança nos continue a nortear e que aprendamos a aceitar, a tolerar, a entender o outro e o outro que existe em nós e que sejamos, por um primeiro dia, como as aves, que no seu voo não conhecem as fronteiras, os muros e as barreiras humanas”, concluiu Ana Sousa.

O congresso decorre até amanhã e conta com a participação de diversos especialistas nacionais e internacionais.