CHEGA critica gestão migratória "sem rumo, sem estratégia e sem coragem política"
O deputado do CHEGA, Francisco Gomes, criticou o governo de Luís Montenegro por, na sua opinião, “não ter a mínima ideia de quantos imigrantes a economia portuguesa realmente precisa”, afirmando que o país continua entregue a uma gestão migratória “sem rumo, sem estratégia e sem coragem política”.
Segundo o deputado, “o desnorte socialista de não sabermos quantos imigrantes estão em Portugal” está finalmente a chegar ao fim, “graças à pressão política do CHEGA e à coragem de dizer a verdade”. No entanto, Francisco Gomes alerta que permanece o que diz ser um problema fundamental, que é o facto do governo "continuar sem ter uma definição das necessidades reais da economia portuguesa em matéria de mão de obra".
Para o parlamentar, esta ausência de estratégia significa que o país continua exposto a um modelo migratório “feito à improvisação”, sem critérios ou planeamento, que “não protege os portugueses nem defende a economia”.
O governo não sabe quantos imigrantes precisamos e não sabe o que anda a fazer. A bandalheira socialista está a ser desmontada, mas continua a bandalheira de vivermos sem uma estratégia séria para o país. É um desastre completo". Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República
O deputado afirma que o governo da República deve, em primeiro lugar, focar-se na remigração daqueles que, na sua visão, estão em Portugal apenas para tirar partido dos apoios sociais, defendendo que “os portugueses de bem não têm de sustentar quem cá está só para viver às custas do Estado”.
Francisco Gomes defende igualmente que o executivo deve concentrar esforços no regresso dos portugueses que emigraram, lembrando que “pelas contas mais realistas, saíram mais de 300 mil portugueses nos últimos anos”, o que considera ser “uma perda devastadora para o país”, considerando que o seu regresso deveria ser uma prioridade.
E concluiu: "Em vez de dar dinheiro a quem vem para cá viver dos apoios, o governo devia investir nos portugueses que querem regressar. É a eles, e não aos imigrantes dependentes do Estado, que devemos dar condições para fazer vida, criar família e construir o futuro".