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Madeira

Isenção das taxas de ocupação dos contentores no Porto do Caniçal alargada para 6 dias

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A Secretaria Regional de Economia e a APRAM – Administração dos Portos da Madeira decidiram alargar o período de isenção das taxas pela ocupação dos contentores carregados no terrapleno do porto do Caniçal, depois de um pedido feito pelos empresários através da ACIF – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira.

Através de nota à imprensa, revela que "na reunião desta manhã ficou acordado que a isenção das taxas passa de 3 para 6 dias". 

A ACIF justificou o apelo, pela voz do seu presidente, com “as obras, que decorrem no porto, e que condicionam a operação, prolongando no tempo a retirada dos contentores”. Por isso solicitou ao Governo Regional “mais dias para que os operadores económicos pudessem retirar os equipamentos usados no transporte de carga”. Argumentos que foram atendidos pela Secretaria de Economia e pela APRAM. No final do encontro desta manhã, António Jardim Fernandes ficou satisfeito com o “bom entendimento” alcançado.

José Manuel Rodrigues explica que o crescimento económico registado na Madeira, “tem conduzido a um aumento das mercadorias descarregadas no Caniçal, o que levanta problemas ao porto e à logística das empresas”, mas, também, reconhece que as obras fazem aumentar os “constrangimentos”.

A Secretaria de Economia e a APRAM fizeram uma avaliação e, “atendendo ao pico de transporte de mercadorias no Natal e às dificuldades de armazenagem apresentadas pelas empresas”, decidiram pela isenção, por 6 dias. Uma medida consensual e que vigora nos próximos 45 dias, mas que volta a ser reavaliada na semana anterior ao fim do prazo concedido. José Manuel Rodrigues adianta que só após essa avaliação é que se poderá decidir ou não pela continuidade do atual modelo de isenção de taxas. “O que nós não queremos é que o aumento do número de dias de permanência de contentores no porto do Caniçal leve as empresas a pagar mais taxas e que essas taxas se venham a repercutir no preço dos produtos ao consumidor”, concluiu.

Ainda assim, perante as queixas recebidas dos operadores económicos, a ACIF defende o prolongamento do acordo, hoje alcançado, até ao final das obras no terrapleno do porto do Caniçal.