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Madeira

Presidente do Governo Regional não sabe como irá funcionar a plataforma de reembolsos

Miguel Albuquerque enfatiza conquistas alcançadas pelos seus Executivos em relação ao subsídio de mobilidade

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As questões técnicas relacionadas com a plataforma de reembolsos das viagens aéreas entre a Madeira, o continente e os Açores, que deverá entrar em funcionamento no mês de Janeiro, e que podem determinar se os madeirenses terão ou não de adiantar por inteiro o dinheiro das viagens, não são consideradas uma prioridade para Miguel Albuquerque. "é uma questão importante, mas não é uma questão prioritária", salientou. 

"Em primeiro lugar, eu acho que nós temos de estar muito satisfiados pela conquista que tivemos", esclareceu, aos jornalistas, sem esquecer o aumento do número de residentes a viajar "a preços ultra-acessíveis". "O subsídio de mobilidade foi uma grande conquista do meu governo e esse subsídio de mobilidade tem permitido aos madeirenses viajarem a preços ultra-acessíveis, e aliás, basta constatar todas as semanas que nunca houve tanto madeirense a viajar a preços acessíveis", sustentou.

À margem de uma visita à Fazenda Sá, em São Martinho, no final da manhã desta quarta-feira, o presidente do Governo Regional destacou a importância de já terem sido revistas as regras do reembolso, bem como assegurados melhores preços finais para os residentes e para os estudantes, medidas que, com fez questão de referir, foram implementadas pelo seu governo.

Nesse âmbito, notando o seu desconhecimento em relação ao modelo de funcionamento da plataforma, Miguel Albuquerque salientou a importância de serem prevenidas as fraudes e a necessidade de segurança e boa gestão dos dinheiros públicos. “Eu acho que essa solução obriga a um princípio fundamental que é a segurança relativamente aos dinheiros públicos. Porque se não houver segurança, vai haver falcatruas, como já existiu nos Açores", apontou o líder do Executivo madeirense. 

A criação da plataforma visa, sobretudo, simplificar todo o processo, fazendo com que "os cidadãos da Madeira não tivessem, por um lado, de adiantar esse dinheiro, ou que recebessem esse dinheiro muito rapidamente, sem todo o calvário burocrático que isso obriga".

Entende, pois, Albuquerque que a solução encontrada "vai facilitar", ainda assim, será necessário prevenir falcatruas. "Eu acho que essa solução obriga a um princípio fundamental que é a segurança relativamente aos dinheiros públicos. Porque se não houver segurança, vai haver falcatruas, como já existiu nos Açores”, apontou.